A comissão do concurso da Polícia Militar (PM) do Tocantins nega irregularidades apontadas em ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado (MPE) e que pede a suspensão da segunda etapa do certame. O presidente da comissão do concurso, tenente-coronel Jaizon Veras, informou que recebeu a notificação da ação ontem. “Nós temos três dias para rebater as acusações, mas já estamos com os argumentos prontos”, disse, afirmando que o concurso está ocorrendo conforme previsto no edital.
A ação movida pelo MPE se baseia em dois argumentos; de que candidatos que fizeram a primeira etapa do concurso teriam sido avaliadores na segunda fase e que alunos de educação física estariam aplicando o teste de aptidão física.
A empresa contratada para realizar o concurso comunicou, por meio de nota, que desconhecia a ação e que tomou conhecimento do fato através da mídia tocantinense e ainda não teria sido notificada pelo MPE. De acordo com Veras, os candidatos que trabalharam na segunda fase do concurso são pessoas reprovadas na primeira etapa, que não tinham chance de ser chamadas e os estudantes de educação física participaram como auxiliares de professores durante as provas.
Segundo a ação do MPE, o edital do concurso não previa a participação de candidatos como examinadores e nem de estudantes de educação física fazendo avaliação das provas da segunda etapa. O certame oferta 300 vagas para soldados. (JT)
Fonte: Folha do Bico. Postado por Agência Araguaia CAPC em 16 de agosto de 2013 em Tocantins
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