Uma operação deflagrada, nessa quinta-feira (22), pelas equipes da 10ª Delegacia em Regional de Imperatriz e das Superintendências de Polícia Civil do Interior (SPCI) e Estadual de Investigações Criminais (Seic), terminou com a prisão de três advogados e dois corretores de seguro envolvidos em fraudes no seguro DPVAT. Uma mulher está foragida.
O esquema, segundo as investigações, atuava há mais de cinco anos. A operação contou com o apoio do Ministério Público Estadual (MPE). A polícia cunpriu cinco mandados de prisão preventiva e Busca e Apreensão, expedidos na quarta-feira (21), pelas 3ª e 4ª Varas Criminais de Imperatriz. Os mandados de Busca foram cumpridos nas residências e escritórios dos integrantes da quadrilha. Nos escritórios foram encontrados laudos falsos e indícios de falsificação. Cerca de 300 vítimas já foram identificadas.
O delegado Assis Ramos informou que uma funcionária do Instituto Médico Legal (IML) fazia as adulterações dos laudos e os entregava aos corretores que aliciavam as vítimas e depois repassavam os laudos assinados aos advogados para requerer as indenizações.
Em 2011, a funcionária do IML, que era terceirizada e prestava serviços na Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), foi afastada e voltou ao órgão de origem, Secretaria de Estado de Saúde (SES), onde exercia a função de técnica de enfermagem. Ela está foragida. O delegado informou que há indícios de que ela esteja fora do país.
Foram presos durante a operação: Terêncio Alves Guida Lima, advogado, detido no Parque da Lagoa; Dulcila Severa Costa Lima, advogada, preso no centro de Imperatriz; Samira Valéria Davi da Costa, advogada, em uma residência no centro de Imperatriz; Parsondas Guedelha Gomes Torres, corretor, detido no bairro Bacuri; e Francisco das Chagas Cruz Rego, corretor, detido no município de Davinópolis.
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