16 agosto 2013

TOCANTINS: caos na Segurança Pública deixa policiais em expectativa de greve


Policiais civis do Estado irão trabalhar, a partir desta quinta-feira, 15, com indicativo de greve. Eles deram o prazo de 14 dias para o governo do Estado se manifestar sobre as reivindicações da categoria. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral realizada na tarde de ontem. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado (SINPOL) definiu que, se não houver negociações até o dia 28, será deflagrada a greve. Dentre as reivindicações feitas pelo SINPOL estão melhores condições de trabalho, progressões e Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

A presidente do sindicato, Nadir Nunes, disse que no decorrer do prazo o SINPOL irá informar a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o governo do Estado sobre a determinação da classe, não havendo retorno a decisão é pela greve. “A categoria está tentando estabelecer comunicação com o governo há três anos. Desde que essa gestão assumiu, eles sabem de todas as nossas reivindicações”, ressaltou.

Na reunião foram discutidas as más condições de trabalho, como a falta de equipamentos, materiais e salubridade em algumas unidades policiais do Estado. Segundo Nadir, essa já é uma situação antiga que precisa ser resolvida urgentemente. Os policiais também discutiram sobre a efetivação de concurso público para a categoria, demora no encaminhamento para aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei de Extinção e Aproveitamento do cargo de agente penitenciário na estrutura da Polícia Civil. “A classe espera uma maior valorização, pois os profissionais estão desmotivados, queremos melhores condições para que seja prestado um bom atendimento à comunidade”, frisou a presidente.

Insatisfação


Um policial civil, que não quis ser identificado, contou que a categoria está aberta às negociações e se preciso chegar à paralisação, caso o governo continue a ignorar as reivindicações. “Nós estamos cansados de esperar. As nossas promoções estão atrasadas há mais de seis anos, falta condições para trabalho e parte do efetivo continua cedido para a Secretaria de Defesa Social”, detalhou.

A SSP não quis se manifestar sobre a decisão do SINPOL. A assessoria de comunicação do órgão disse que o secretário da pasta, José Eliú de Andrada, está aguardando posicionamento oficial do sindicato para falar sobre o assunto. (Com informações do JT).

Fonte: Folha do Bico. Postado por Agência Araguaia CAPC em 15 de agosto de 2013 em Tocantins

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