A Polícia Civil prossegue as buscas aos suspeitos de assassinar o trabalhador rural Welbert Cabral Costa. O crime ocorreu em julho deste ano, na área da fazenda Lagoa do Triunfo, de propriedade da Agropecuária Santa Bárbara, em São Félix do Xingu, sul do Pará. Welbert foi alvejado a tiros e teve o corpo ocultado pelos matadores. Até hoje, o cadáver não foi encontrado. Os funcionários da fazenda, Divo Ferreira, 44 anos, fiscal de serviço, e Maciel Berlanda do Nascimento, 31, capataz, são apontados como os autores do homicídio e já estão com mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça da região, mas continuam foragidos. A vítima desapareceu depois de ir à fazenda para receber um pagamento de R$ 18 mil referentes a direitos trabalhistas.
O delegado Antônio Miranda Neto, titular da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, informou, nesta quarta-feira, 21, que as buscas ao corpo da vítima serão reforçadas por policiais da Divisão de Homicídios, homens do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e peritos criminais do CPC Renato Chaves, de Belém, que devem chegar ainda hoje ao município. O envio do reforço atende à determinação do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha. Segundo o delegado, o corpo possivelmente está enterrado na fazenda. No último dia 10, policiais civis deram cumprimento a mandados judiciais de busca e apreensão, durante as investigações do crime presididas pelo delegado Lenildo Mendes, titular da Delegacia de São Félix do Xingu.
Durante as buscas, feitas com apoio de policiais da Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), sediada em Redenção, foram apreendidas duas caminhonetes da fazenda, que foram submetidas a perícia. Um dos veículos foi visto no dia do desaparecimento da vítima, transportando um corpo que seria o de Welbert. O delegado Lenildo Mendes informou que o crime ocorreu em frente à guarita da fazenda Lagoa do Triunfo. Ainda conforme o delegado, duas armas de fogo foram apreendidas, junto com um estojo de munição, na área da fazenda.
Divo teria sido o autor dos disparos, enquanto o comparsa – Maciel Barlanda – teria ajudado a ocultar o corpo. Nas buscas, os policiais encontraram uma casa, que seria ocupada por Maciel, mas o local estava abandonado havia dias, como informaram moradores da região. Já na casa de Divo, os policiais apreenderam um coldre de revólver, uma mira de arma de fogo, cerca de 20 estojos para munição de calibres variados, um carregador para arma, telefone celular e documentos. A polícia Civil pede a quem souber do paradeiro dos suspeitos que ligue para o fone 181, o Disque-Denúncia.
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