Há um mês, as duas câmaras frias do Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, estão sem funcionar. Sem ter onde guardar os corpos, o órgão está recorrendo à justiça para garantir que os mesmos não apodreçam.
“A gente tem que correr atrás da autorização do juiz para a exumação do corpo para evitar constrangimento, tanto para o IML e quanto para o futuro parente que vem aparecer e fica sabendo que o ente querido dele ficou apodrecendo na terra”, explica a chefe do IML de Araguaína, Lucilene de Oliveira.
As duas câmaras frias, que existem desde 2004 e têm capacidade para quatro corpos cada, estragam constantemente, como explica Lucilene. “Apesar de várias vezes a gente comunicar o problema, vem um técnico resolve o problema, por algum tempo fica funcionando aí dá outro problema novamente.”
Conforme a lei n° 8.501, de 30 de novembro de 1992, Após 30 dias sem que o corpo tenha sido identificado por familiares ou conhecidos no SVO – Serviço de Verificação de Óbito – ele é considerado indigente e passa a ser doado para o estudo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins foi realizada uma licitação para a compra de três novas câmaras para Araguaína, mas o prazo para que cheguem ao órgão não foi informado. (G1)
Fonte: Folha do Bico - Postado por Agência Araguaia CAPC em 29 de agosto de 2013 em Tocantins
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