29 agosto 2013

TOCANTINS: câmaras frias do IML de Araguaína estão estragadas há um mês

Há um mês, as duas câmaras frias do Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína, estão sem funcionar. Sem ter onde guardar os corpos, o órgão está recorrendo à justiça para garantir que os mesmos não apodreçam.

“A gente tem que correr atrás da autorização do juiz para a exumação do corpo para evitar constrangimento, tanto para o IML e quanto para o futuro parente que vem aparecer e fica sabendo que o ente querido dele ficou apodrecendo na terra”, explica a chefe do IML de Araguaína, Lucilene de Oliveira.

As duas câmaras frias, que existem desde 2004 e têm capacidade para quatro corpos cada, estragam constantemente, como explica Lucilene. “Apesar de várias vezes a gente comunicar o problema, vem um técnico resolve o problema, por algum tempo fica funcionando aí dá outro problema novamente.”

Conforme a lei n° 8.501, de 30 de novembro de 1992, Após 30 dias sem que o corpo tenha sido identificado por familiares ou conhecidos no SVO – Serviço de Verificação de Óbito – ele é considerado indigente e passa a ser doado para o estudo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins foi realizada uma licitação para a compra de três novas câmaras para Araguaína, mas o prazo para que cheguem ao órgão não foi informado. (G1)

Fonte: Folha do Bico - Postado por Agência Araguaia CAPC em 29 de agosto de 2013 em Tocantins

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