A Polícia Militar (PM) do Tocantins informou que aguarda a conclusão do processo na esfera civil, que apura a morte de Maria Célia Silva, 42 anos, e a tentativa de homicídio do marido dela, José Luís Coimbra da Silva, 46 anos, para decidir o futuro do policial militar Reginaldo Manoel de Araújo. Ele é apontado no processo como autor do disparo que matou a mulher e deixou Silva paraplégico.
O fato aconteceu no dia 3 de maio no município de São Miguel do Tocantins. Ela e o marido foram atingidos quando teriam furado o bloqueio policial na fronteira entre os estados do Maranhão e Tocantins. Após passar pela barreira na Ponte Dom Afonso Gregori, ainda do lado do Maranhão, o casal, que estava em uma motocicleta, atravessou para o Tocantins, onde, ao chegar, recebeu nova ordem de parada e empreendeu em fuga, razão pela qual foi iniciada uma perseguição e os policiais teriam então disparado contra os dois.
O casal foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Imperatriz (Socorrão), mas Maria Célia morreu assim que deu entrada na unidade. Gomes foi atingido na coluna cervical, passou por cirurgias e ficou paraplégico.
Araújo foi indiciado por homicídio com dolo eventual. A assessoria da Polícia Militar (PM) do Tocantins informou que aguarda a conclusão do processo e, caso seja condenado, o policial será automaticamente expulso da corporação. Enquanto isso, Araújo está afastado do serviço operacional e desempenha funções administrativas na sede da unidade policial.
O Ministério Público Estadual (MPE) informou, através de nota que, por meio do promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, aguarda a conclusão do relatório e das diligências do inquérito policial para efetuar a denúncia por homicídio doloso contra o militar. (JT)
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