27 fevereiro 2014

TOCANTINÓPOLIS: Movimento popular prossegue com bloqueio na TO-126. Índios querem derrubar torres da Eletronorte

26 de fevereiro de 2014

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Uma reunião realizada no Povoado Folha Grossa na tarde desta quarta-feira, 25, o movimento popular de interditou a rodovia TO-126, que liga as cidades de Tocantinópolis a Itaguatins, decidiu manter o bloqueio  da estrada nesta quarta-feira, 26.
Como os manifestantes conseguiram mais ajuda de alimentação para manter a interrupção da estrada os líderes decidiram ficar mais um dia no povoado a espera de alguém da parte do Governo do Estado para lhes dar um parecer favorável a pavimentação da rodovia.
“Conseguimos alguns patrocínios de pessoas que como a gente sonham por esta rodovia pavimentada e vamos permanecer com o bloqueio custe o tempo que custar, esperamos 25 anos, já chega”. Discursou o senhor Edésio Barroso durante a reunião.
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A idéia de por fogo nas torres de transmissão ainda persiste, pois a maioria dos caciques das aldeias indígenas querem sair do povoado e ir para o território Apinajé, onde segundo eles têm a proteção do solo sagrado indígena.
À medida que passa, os manifestantes vão se organizando mais ainda, onde improvisaram no local uma espécie de cerca de arame farpado, e para quebrar a monotonia da noite eles farão uma pequena comemoração no local do bloqueio com o sanfoneiro Leandro, conhecido tocador da região.
“Aqui o clima é de tranquilidade, nós estamos em paz com nós mesmos e com nossos ideais, vamos nos divertir enquanto pressionamos e não vamos sair”, disse o representante do Povoado Folha Grossa, Edigar.
No final da tarde desta quarta feira, os manifestantes vão prosseguir com o plano antes acordado de mudarem o bloqueio para a divisa do município de Tocantinópolis com as terras indígenas Apinajés. “Queremos levar os índios para dentro da terra deles, ficarão os brancos de um lado e os indígenas do outro, pois dentro do território a Funai poderá dar maior suporte aos indígenas”. Explicou o representante da FUNAI conhecido como Júnior que estava caracterizado e pintado pra guerra igual os índios locais.
Aos poucos o movimento vem ganhando adesão por parte da população, a ajuda ainda é considerada pouca mais os líderes acreditam que o sonho deles é também de toda a comunidade de Tocantinópolis, Maurilândia e Itaguatins e em pequenas quantidades o grupo vem recebendo ajuda para manter o bloqueio. Na parte da manhã alguns comerciantes enviaram arroz, feijão e carne, além de outros alimentos e durante a reunião do final da tarde desta terça feira um empresário local patrocinou uma novilha para que fosse abatida para a alimentação dos manifestantes. (Com informações e fotos do Tocnotícias)
(Folha do Bico)

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