26 de fevereiro de 2014
Um grupo de apaixonados pelo eterno “fusquinha” se reuniu em um dos cartões-postais de Imperatriz. A carreata, na Avenida Beira Rio, teve o objetivo de manter viva a história desse carro, criado no século passado.
Idealizado na Alemanha, numa época em que as fábricas se especializavam em carros de luxo, veio a necessidade de um carro pequeno, econômico e fácil de produzir. Foi no Brasil que o fusca recebeu esse nome.
Um dos carros mais vendidos no mundo, recordista no Brasil, na década de 70, o fusca atrai paixões ao longo das décadas. Caso do mecânico Manoel Ramos, que nutre um sentimento especial pelo veículo adiquirido há 19 anos. O modelo já aprimorado chegou às mãos do mecânico depois de um primeiro dono.
Mas o transporte que ele usa no dia a dia e cuida como um filho já virou sucata, em um incêndio, em 1989, quando viajava para Davinópolis. Passado o susto, seu Manoel faz questão de desfilar com o fuscão vermelho e adora dar carona, contar suas histórias. Ele lembra do sucesso que o carro fez em Imperatriz. ”O fusca era o transporte preferido da população imperatrizense”, afirma o mecânico.
Ele e outros apaixonados reúnem-se com frequência. Criaram até um grupo em que trocam mensagens no celular. Yan Cardoso tem só 19 anos e há quatro está reformando o próprio fusca. “Quando fiz 15 anos juntei um dinheiro e tive a oportunidade de comprar um fusca, e comecei a fazer devagarzinho até completar 18 anos, para poder dirigir”, lembra.
(Folha do Bico)
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