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O
que aconteceu com o Conselho de Classe? Por que se tornou tão prático e
objetivo, enquanto os demais sempre foram estressantes?
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O
ensino teórico é mesmo muito estéril. Ler, escrever, copiar são tarefas
supérfluas. Então as mudanças já estão acontecendo, pois não há mesmo nem pincéis
para os docentes escreverem?
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Por
que professor/a reclama tanto de sala de aula se estudou e escolheu tal
profissão?
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Se
professor falta, gestão e coordenação reclamam. Se professor não falta, alunos
reclamam. Qual a solução?
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Por
que vários alunos do 3º ano acham que sabem tudo? Por que muitos depois de
tanto tempo ainda não gostam de estudar? Outros até pagam aos colegas para
fazer seus trabalhos escolares? Por que muitos querem notas se fogem da
preparação ao ENEM e ao vestibular?
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Por
que passar de ano é mais importante do que aprender? Reprovar é mais discutido
do que aprovar? Por que muitos têm livros e não os usam em casa? E vários
outros nem à escola os querem carregar?
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Plano
de saúde está igual a imposto público? Paga-se muito e o resultado nem sempre
se pode contar?
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Futebol
é mais importante que Educação? A copa do mundo mexe com todo mundo, até com o
calendário escolar? A Dilma manda porque pode, os demais obedecem se e porque
têm juízo?
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Biblioteca
não é lugar de aluno? Não é o melhor lugar para se ler, pesquisar e estudar?
Então por que tantos muito questionam a permanência de discentes na biblioteca
escolar?
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Por
que antes havia tantas formações docentes, professores, frequentemente,
cursavam duas, três ou mesmo quatro formações ao mesmo tempo? E agora, nos
tempos da informática, nem mesmo os cursos virtuais às escolas conseguem
chegar?
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Sindicato,
aumento de salário, recuperação de perdas, melhorias das condições de trabalho
são palavras e práticas tão distantes da realidade educacional tocantinense.
Será por que não são mais importantes? Ou por que as eleições sindicais e
estaduais estão distantes?
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Salário
de trabalhador da educação está igual a briga do lençol curto. Se puxa pros pés
falta pra cabeça, se puxa pra cabeça falta pros pés. Então por isto que muitos
trabalham dois, três ou até quatro turnos. E outros vendem de tudo, até a alma,
para arranjar um pouquinho de conforto financeiro?
Por Francisco Monteiro
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