O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Itaguatins, denunciou criminalmente nesta terça-feira, 6, o policial militar, por matar uma pessoa e deixar outra paraplégica, no dia 03 de maio deste ano.
Segundo o inquérito policial, desferiu disparos de arma de fogo contra um casal que percorria a rodovia em uma motocicleta e teria ultrapassado a barreira policial, por volta das 23h58 min, na TO-201, no município de São Miguel do Tocantins. A ação resultou na morte de Maria Célia da Silva, que estava na garupa, após ser atingida com um tiro que a transpassou e alcançou as costas do motorista José Luiz Coimbra da Silva, deixando-o paraplégico.
Durante as investigações, evidenciou-se que as vítimas não atenderam à solicitação policial porque a motocicleta estava com a documentação vencida e o condutor encontrava-se embriagado. Para o promotor de Justiça, Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, o policial militar em serviço agiu com dolo eventual, assumindo o risco de ocasionar as mortes, tendo a consciência plena deste resultado, agindo de modo que impossibilitou a defesa das vítimas.
O acusado responderá por homicídio qualificado em relação à vítima Maria Célia da Silva, com a soma da pena por tentativa qualificada em relação a José Luiz Coimbra da Silva. (Denise Soares)
Segundo o inquérito policial, desferiu disparos de arma de fogo contra um casal que percorria a rodovia em uma motocicleta e teria ultrapassado a barreira policial, por volta das 23h58 min, na TO-201, no município de São Miguel do Tocantins. A ação resultou na morte de Maria Célia da Silva, que estava na garupa, após ser atingida com um tiro que a transpassou e alcançou as costas do motorista José Luiz Coimbra da Silva, deixando-o paraplégico.
Durante as investigações, evidenciou-se que as vítimas não atenderam à solicitação policial porque a motocicleta estava com a documentação vencida e o condutor encontrava-se embriagado. Para o promotor de Justiça, Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, o policial militar em serviço agiu com dolo eventual, assumindo o risco de ocasionar as mortes, tendo a consciência plena deste resultado, agindo de modo que impossibilitou a defesa das vítimas.
O acusado responderá por homicídio qualificado em relação à vítima Maria Célia da Silva, com a soma da pena por tentativa qualificada em relação a José Luiz Coimbra da Silva. (Denise Soares)
Fonte: Folha do Bico. Postado por Agência Araguaia CAPC em 8 de agosto de 2013 em Bico do Papagaio
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