19 fevereiro 2014

INFO BELA VISTA - FEVEREIRO 2014

E EIS MAIS O FIM DE UMA GESTÃO...


              Mais uma gestão escolar se finda e questiona-se, qual a sensação que fica entre seus servidores e a comunidade escolar?... Não é preciso dizer, uma vez que é público e notório.
              Mas a responsabilidade não é apenas de um, mas de todos, pois comumente se denomina ser a escola uma equipe (ou pelo menos deveria ser). Mas as condições estabelecidas demonstram indiscutivelmente que em uma equipe deve haver sintonia, entrosamento, apoio às ações de seus membros para que o resultado final seja positivo, o que não tem ocorrido há muito tempo na escola. Quais as possíveis causas? Inúmeras e impublicáveis...
               Todos sabem, para se exercer bem uma função é preciso estar preparado, é preciso ter conhecimento, experiência e, enfim, empenhar-se e, tudo isto, pode-se resumir em competência. É o que não tem havido na escola e em muitas outras instituições escolares, pois ao que parece os critérios antes estabelecidos para se assumir funções de confiança nas U.E. (formação pedagógica, experiência profissional, pertencer ao quadro efetivo da Seduc) foram esquecidos em favor de acordos políticos, de modo a se captar votos através da contratação de funcionários temporários, manipulação de servidores efetivos, muitos dos quais recebem vantagens, privilégios e outros benefícios conforme seu apadrinhamento político, (tais como facilitação de transferências de locais de trabalho, assumir funções de confiança e afins) e o controle da contratação de serviços e aquisição bens e materiais de consumo das instituições, pois assim, retribui o apoio de empresas, fornecedores e prestadores de serviços.
                Diante de tal flexibilização quem perde é a comunidade, que tem a qualidade dos serviços prestados comprometida pelo desvirtuamento das funções institucionais, o que se traduz também em desrespeito à experiência e comprometimento dos servidores efetivos, os quais se veem constantemente desrespeitados e desvalorizados pelas práticas clientelistas vigentes.
                E assim, termina-se mais uma gestão escolar, sem festa, sem saudades, e sem nenhuma vantagem a relembrar, a não ser o alívio de alguns e a indiferença de inúmeros outros. Ah... e a esperança que a situação possa melhorar, já não existe mais, visto que a esperança, dada as condições existentes, já morreu.


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