São Miguel do Tocantins, 19 de fevereiro de 2014.
Prezados Senhores Servidores e a Comunidade Escolar,
No início das atividades de 2014 fomos – os servidores – novamente submetidos à ansiedade e insegurança advindas da modulação que, quase sempre, secundariza critérios legais e técnicos em favor dos privilégios políticos e pessoais. Alguns professores regentes, por exemplo, ouviram do diretor a alegação de que ficariam com menos aulas porque tinha que gerar carga horária para uma professora novata. Incrível! E todos exclamavam: transferência exigida por político. No embalo, tentaram também me retirar da biblioteca e colocar em sala e aula, com as mesmas disciplinas que me renderam o processo administrativo. Não aceitei, por vários motivos.
Apesar de todas as denúncias, malogros e prejuízos, os inimigos do serviço público e da educação ainda continuam na corrupção, na imoralidade... O que mais me deixa estarrecido são a impunidade, a ousadia até sarcástica dessa gente e a sua permanência no poder.
Estamos estarrecidos, decepcionados, preocupados e desacreditados quanto ao interesse do Estado em moralizar a administração pública e melhorar a educação. Ao contrário, digo até que O ESTADO, COM ESSA MEDIDA É, NO MÍNIMO, CÚMPLICE SENÃO PROMOTOR DESSA IMORALIDADE. Digo sem medo, porque as provas existem e são públicas.
Vale lembrar que a legislação educacional brasileira se deixou a brecha para se escolher e manipular o diretor das escolas. Os sistemas públicos criam normas conformes, aconselhando a priorização de critérios legais e técnicos no processo de escolha. Como não são exigências legais, na prática quase sempre os critérios legais e técnicos são preteridos em favor dos politiqueiros. A exemplo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários geram responsabilidade. Portanto, não ofenda, difame ou dscrimine. Gratos pela contribuição.