26 junho 2014

Empresários vão entregar carta de demandas ao governador; classe quer que Araguaína seja tratada com 'respeito e justiça'

Fonte: AF Notícias - Da Redação - 26/06/14 16h39

Divulgação
Manifestação dos empresários em Araguaína cobrando
 mais segurança, menos impostos

Amanhã, sexta-feira, 27, associados e diretores da Associação Comercial e Industrial de Araguaína – ACIARA receberão o governador Sandoval Cardoso para uma reunião, na qual serão tratadas reivindicações da classe empresarial para o Governo do Estado. O encontro será às 14 horas, na sede da entidade, na Avenida Filadélfia. Na oportunidade, representantes de associações comerciais de outras cidades do Tocantins também incluirão suas demandas na pauta de reivindicações.

De acordo com o presidente Manoel de Assis, mesmo após algumas conquistas tributárias, de infraestrutura e sociais para Araguaína e região, ainda há inúmeros pontos que precisam ser revistos e mudados pelo Governo, principalmente acerca das alíquotas estaduais e penalizações.“O comércio é o grande motor da economia do Tocantins. Todos os meses, os empresários se desdobram para honrar com os impostos e contribuir para a pujança do nosso Estado. Contudo, em muitos casos não temos o devido retorno das gestões e os altos tributos minam nosso poder de concorrência com outros Estados”, informa o presidente.

Demandas

No documento preparado pela associação, com aval dos diretores e levantamento das demandas dos associados, constam as seguintes reivindicações:

- Inserir a Feira EPOCA e/ou Fórum de Gestão (eventos intercalados ano a ano), o Liquida Araguaína e a campanha de Natal “Quem Ama Araguaína Compra Aqui” no calendário Oficial do Tocantins, garantindo recursos para estes importantes eventos que fomentam o desenvolvimento da economia regional;

- Criar uma vaga para membro da ACIARA, representando Araguaína, e mais uma vaga para membro eleito pelas Associações Comerciais e Industriais da região, representando o norte do Estado, no Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado;

- Tratar Araguaína com respeito e justiça de investimentos públicos. Existe uma grande disparidade entre o que se investe na Capital do Estado e o que se investe em Araguaína. É preciso que a região norte do Estado seja atendida com maior atenção, igualdade e com investimentos condizentes à pujança econômica e a população da cidade;

- Investir em segurança pública e ações de combate à criminalidade, que vem assolando o comércio e a população araguainense. Faz-se necessário um efetivo de policiais adequado à proporção populacional da cidade, investimentos adequados para que a polícia possa exercer a sua função, maior vigilância nas fronteiras do Estado e da cidade, investimento em monitoramento eletrônico, inteligência e fortalecimento das células da polícia comunitária;

- Criar mecanismos e um site atualizado que garanta transparência nas contas públicas;

Na área da infraestrutura do município, as demandas são:

- Empenho na ampliação e manutenção de boas condições de funcionamento do Aeroporto de Araguaína, adequação para voos de grande porte e noturnos e somar esforços para que mais companhias aéreas comecem a operar na cidade;

- Investir na construção de um moderno Centro de Convenções para Araguaína, capaz de abrigar exposições, feiras, eventos culturais e palestras de grande porte, eventos que contribuem com o desenvolvimento da educação, cultura, cidadania e da economia local;

- Investir em estradas Estaduais de qualidade. O comércio, o turismo e a mobilidade urbana sofrem muito com as péssimas condições asfálticas das rotas que levam à Araguaína;

- Finalizar a duplicação da Avenida Filadélfia até a saída da cidade, uma das principais ruas comerciais e que sofre com o intenso tráfego de veículos. Também é necessário trabalhar junto à gestão Municipal para criar uma rota alternativa de desvio de veículos de grande porte desta avenida que corta a cidade. O tráfego de caminhões atrapalha o trânsito e coloca em risco a vida dos cidadãos;

Acordos

De acordo com o presidente, o intuito da carta é solicitar ao Governo do Estado mais atenção com toda a estrutura social que diz respeito aos cidadãos e ao comércio. Até mesmo as demandas de redução tributária têm impacto claro no dia a dia do consumidor, pois a diminuição nos impostos significará menos repasses para o produto final. “Temos uma boa oportunidade para fazer valer a força do comércio e estamos com boas perspectivas para que grande parte de nossas solicitações possa ser acatada a curto ou médio prazo”, finaliza Manoel.

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