30 junho 2014

Copa inspira estudo de cultura estrangeira em escola

28/06/2014 11h07 | Atualizado em: 28/06/2014 11h10 - Portal O Norte

Lucas Nascimento / Seduc
Mariah abordou as doenças que podem ser transmitidas e disseminadas por meio do fluxo de pessoas que viajam de uma região para a outra.

A Copa do Mundo inspirou professores e alunos da Escola Estadual Dom Alano Marie Du Noday, em Palmas, a realizarem estudos e pesquisas sobre o futebol e as culturas dos países participantes. O projeto “Dom Alano na Copa” está sendo realizado nesta sexta-feira, 27, e no sábado, até às 11 horas.

Os trabalhos são apresentados em forma de desfile, danças, teatros, jograis e palestras envolvendo todas as disciplinas, tendo com abordagem central a Copa do Mundo e sua influência para a sociedade brasileira.

O estudante Renner Beraldo, 17 anos, do 3º ano do ensino médio, vestiu terno e gravata para defender o seu trabalho. A turma dele reproduziu um campo de futebol para demonstrar a teoria da Inércia, velocidade, movimento (Física) e o doping no futebol (Química). “Tivemos que pesquisar muito as teorias físicas aplicáveis ao futebol, mas foi importante estudar conhecimentos veiculados o esporte, isso fez com que aprendêssemos mais”, disse.

Já o grupo da estudante Mariah Faria, 17 anos, aluna do 2º ano do ensino médio, apresentou um projeto de Biologia, com as doenças que podem ser transmitidas e disseminadas por meio do fluxo de pessoas que viajam de uma região para a outra. “Para apresentar o nosso trabalho, o grupo pesquisou e percebemos que em alguns casos, as doenças são repassadas com rapidez. Gostei de fazer esse trabalho porque aprendemos mais com a empolgação para apresentar”, frisou.

A professora Adriana Boettcher de Freitas, que leciona Língua Inglesa para o ensino fundamental e médio, explicou que os alunos desenharam os mascotes da copa, traduziram os hinos dos países participantes e estudaram a possível comunicação e convivência do turista com os brasileiros. “Achei as apresentações dos trabalhos enriquecedora para os alunos, porque foram vários temas pesquisados e eles buscaram tudo, desde o conteúdo, a produção, a arte e tivemos trabalhos excelentes, de grande potencial e isso motiva o aluno a ficar na escola. Percebemos que eles estão felizes e motivados para estudarem”, ressaltou a educadora.

Desfile
Na manhã desta sexta-feira, um desfile marcou a programação na escola. Aline Sousa, 14 anos, aluna do 1º ano do ensino médio, representou os povos indígenas brasileiros. “Achei legal, a interação com outros alunos e é uma forma de aprendermos mais sobre a cultura do nosso país e das nações participantes da Copa”, afirmou.

Luccas Elias, 14 anos, aluno do 1º ano, também desfilou e representou o país Portugal. Para ele, o projeto foi muito importante para a interação entre os estudantes. “O que mais achei interessante nesse projeto é a participação de toda a escola, professores e alunos, essa convivência é importante. Estudei sobre a cultura, comidas típicas de Portugal e aprendi”, contou.

Para a orientadora educacional Maria Aparecida do Carmo Cardoso, a ideia de trabalhar a temática da Copa surgiu no início do ano e o projeto cresceu com o incentivo dos professores e envolvimento dos alunos. “Quando alguns professores começaram a trabalhar a temática copa, os outros também aderiram e todos estão envolvidos. É um trabalho multidisciplinar realizado com a parceria do Grêmio Estudantil. E o resultado dessa integração é esse trabalho bonito, com aprendizagens e novos conhecimentos”, enfatizou.

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