27/05/2014 14h42 | Atualizado em: 27/05/2014 14h47 - O Norte
Marcio Vieira / ATN
A Rede Cegonha é um modelo de atenção que amplia e fortalece a assistência às grávidas e às crianças até o segundo ano de vida. Com um conjunto de ações, o programa tem como objetivo integrar e ampliar uma rede de cuidados que assegure às mulheres assistência adequada desde o planejamento familiar, a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, pós-parto e a atenção ao bebê. Em 2014 o programa recebeu um reforço de cerca de R$ 7,05 milhões e a autorização do Ministério da Saúde para ampliar o atendimento no Tocantins. Ao todo, no Estado, 13 maternidades são contempladas com ações humanizadas da Rede Cegonha.
De acordo com a técnica do programa no Tocantins, Raphaella Pizani, o plano de ações da Rede Cegonha foi implantado inicialmente para suprir as demandas nas regiões de saúde do Bico do Papagaio, Médio Norte e Capim Dourado. Com a implementação do MS, serão implantadas ações do programa também nas regiões Cerrado do Tocantins, Cantão, Amor Perfeito e Sudeste, fechando as oito regionais de saúde do Estado. “Nós temos oito regionais de saúde e todas elas tem demandas, então nós passamos as nossas prioridades para o Ministério da Saúde e eles autorizaram o segundo plano de ações da Rede Cegonha no Tocantins”, completou.
A complementação do programa ainda prevê a ampliação de leitos para gravidez de risco nos hospitais Dom Orione, em Araguaína, e no Dona Regina, em Palmas. Além disso, conforme a técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Hospital Regional de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, será contemplado com leitos para atendimento a gestantes com gravidez de risco. “Desta forma, nós fechamos a gestação de alto risco. O que são ações neste sentido? São leitos para gestação de alto risco, as casas de gestantes, bebês e puérperas, UTI Neonatal, UCI Neonatal, UCI Canguru e UTI materna”, explicou.
Capacitações
Segundo Raphaella, os profissionais da Rede Cegonha passam por capacitações e reciclagem constantes para lidarem, principalmente com as gestantes de alto risco. “A gente oferece a cada seis meses grandes oficinas com os hospitais. Além disso, realizamos reuniões bimestrais com os hospitais nos municípios-sede para discutirmos os processos”, frisou.
Satisfação
Atendendo gestantes, bebês e mães com parto recente no Tocantins desde o ano passado, a Rede Cegonha vem surtindo efeito entre as pacientes que participam dos programas de humanização do parto nas unidades hospitalares. Caso da dona de casa Diana dos Santos Sousa, de 25 anos. Para ela, que é mãe da pequena Olívia, o atendimento humanizado foi satisfatório. “Os cuidados foram ótimos. Eu já tinha vontade de ter um parto humanizado e foi tudo mito tranquilo. Gostei e recomendo a outras mães”, destacou.
(Fonte: Ascom ATN)
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