30 de maio de 2014 - Folha do Bico
Em solenidade realizada nesta quinta-feira (29), na sede da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris (França), o Maranhão e outros sete Estados brasileiros (Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí e Pará) foram oficialmente certificados como zonas livres de febre aftosa com vacinação.A região com a nova classificação sanitária tem um rebanho de mais de 23 milhões de cabeças. Concentrando 33% do rebanho da nova área livre, o Maranhão tem a expectativa de dobrar o atual rebanho de 7,6 milhões nos próximos anos, além de um possível crescimento na cadeia produtiva da carne.
“Já temos recebido investimentos de grandes frigoríficos e laticínios no Estado e o Porto do Itaqui se prepara para aumentar a estrutura para exportar a nossa carne”, informou o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo.
Com o reconhecimento internacional da nova classificação sanitária, o Maranhão está habilitado a comercializar sua carne e derivados com todos os mercados mundiais, incluindo a comunidade europeia, Estados Unidos e Rússia – os principais compradores.
“A partir dessa habilitação, os frigoríficos poderão negociar a exportação com os países compradores, que devem enviar missões para realizar auditorias e verificar se nos enquadramos nos padrões locais”, explicou o diretor geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged/MA), Fernando Lima.
A nova classificação sanitária de zona livre de febre aftosa para os Estados recém-certificados começa a valer a partir da próxima semana, com a publicação de instrução normativa do Ministério da Agricultura, que detalhará as condições de manutenção da zona livre e os procedimentos sanitários a serem adotados a partir de então. A obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa duas vezes por ano será mantida em toda a região.
(Imirante.com. Foto: Alan Milhomem)
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