28 maio 2014

CRPM e Defesa Civil começam a mapear áreas de risco do Tocantins

28/05/2014 12h14 - Portal Stylo

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM em parceria com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil – CEDEC, iniciou hoje, 27, os serviços de setorização de áreas de risco no Estado do Tocantins, ao todo serão mapeados nove municípios em todo o Estado, o trabalho segue até o dia 18 de junho. 
 
Os trabalhos de mapeamentos visam identificar, delimitar e setorizar locais considerados de risco para a população. Eles irão percorrerão São Sebastião do Tocantins, Araguatins, Araguanã, Xambioá, Santa Fé do Araguaia, Araguaína, Goiatins, São Miguel do Tocantins e Formoso do Araguaia, os municípios que estão entre as cidades que terão áreas de risco mapeadas. O trabalho está sendo coordenado pela Superintendência Regional de Goiânia.
 
O geólogo, Dario Dias Peixoto, que faz parte da equipe de pesquisadores da CPRM conta que, além  de identificar áreas de risco  - alto e muito alto -,   o estudo vai sugerir  obras de engenharia  para melhorar a malha urbana.  Além de Dario, a equipe é composta pelos geólogos Douglas Cabral, Guilherme Peret e Rodrigo Fernandes.
 
Mapeamentos de áreas de risco 
 
O trabalho da CPRM está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. O plano está dividido em quatro eixos temáticos: prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.  Essas ações  são coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República.
 
A missão da CPRM é até o final do ano identificar, caracterizar e setorizar áreas de risco alto e muito alto em mais 800 municípios em todo país. O trabalho que começou em 2011, já mapeou áreas de risco em 600 municípios. Os estudos irão orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes de risco geológico, principalmente escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e inundações, que frequentemente têm causado a perda de vidas humanas e danos materiais em diversas cidades do país.
 
Os estudos são compartilhados com gestores municipais, Defesa Civil, Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

(Cemadem)

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