29 de abril de 2014 em Maranhão - De: Folha do Bico
Há mais de um mês, o vigilante João de Deus tenta provar que está vivo. Ele trabalha há 38 anos na Universidade Federal do Maranhão, em São Luís. Ao pegar o último contracheque, constava no documento que ele havia falecido no dia 28 de fevereiro de 2014.
“Quando eu cheguei lá, a diretora me confirmou que eu estava morto mesmo”, conta João de Deus. Após o susto, o vigilante foi aconselhado a redigir uma carta para provar que está vivo.
A UFMA afirma que o erro foi do Ministério do Planejamento, responsável pelos pagamentos. Segundo Elisa Lago, pró-reitora de Recursos Humanos da UFMA, já foi feito o pedido para que “ressuscitem” o vigilante na folha de pagamento.
“Ele vai receber o salário da folha de pagamento do mês de abril, que sai no quinto dia útil de maio. Lamentavelmente, ouve uma inconsistência cadastral que não dependeu da nossa vontade.”, explica a pró-reitora.
Até a regularização dos dados, as contas da casa de João de Deus continuarão atrasadas. “Eu só quero que a universidade reconheça que eu estou vivo, que eu preciso desse dinheiro para pagar minhas contas”, lamenta o vigilante.
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