Da Redação
AVISO
Este periódico tem finalidade
exclusivamente reflexiva. É importante esclarecer que em plena vigência
do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes
dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os
referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão
da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente
de censura ou licença" (inciso IX).
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Quando se divulga ações indevidas no C.E.B.V. muitos consideram ser perseguição, algo pessoal ou imoral, mas em geral não se questiona as mesmas, as quais são péssimas à instituição, aos servidores e à comunidade e aos próprios alunos. Quais sejam? Uso da função em proveito pessoal, apadrinhamento político, assédio moral, entre muitas outras.
Observa-se cotidianamente e há muito tempo que o colégio não funciona bem, que há inúmeras reclamações de alunos, pais, servidores e professores. Mas muito pouco se age no sentindo de mudar tal realidade. Muito fala-se pelos corredores, ou foram do espaço escolar, muito se desabafa a todo momento, o que é resultado das práticas incoerentes e tal situação resulta no agravamento da saúde de todos, pois aumenta o estresse profissional.
Assim, ocorrem inúmeras faltas ao trabalho por conta do péssimo clima organizacional existente. Os atestados, licenças para tratamento de saúde, licenças para interesse particular comprovam não só a insatisfação de muitos mas também a má condução da unidade escolar.
De quem é a responsabilidade? De todos em geral. Mas especialmente de quem indica os gestores sem perfil e comprometimento com o sucesso escolar (o que vale é ser fiel politicamente); dos assessores da gestão que não se esforçam em contribuir com os objetivos da escola, mas em criar atritos, perseguir colegas de trabalho e tirar proveito próprio da situação; dos servidores e demais professores que mesmo tendo conhecimento de tudo preferem se omitir ou apoiar tais práticas, uma vez que quem cala consente.
Vale ressaltar que todo e qualquer servidor público deve contribuir para o bom funcionamento da instituição em que trabalha. Deve, inclusive, representar contra arbitrariedades e abuso de poder.
Esta semana tomei conhecimento de que fui caluniado de orientar aluno "expulso" da escola a retornar à mesma. Fato que deixou-me perplexo, pois não o pratiquei e não uso de tais expedientes – utilizar-me da função de docente para insuflar alunos contra a gestão – embora tenha criticado as circunstâncias e o modo como fora feita sua transferência da escola, à época.
Reafirmo minha postura por todos conhecida. Critico, elogio e apoio ações positivas de modo verbal e por escrito. Sempre assino o que digo e não aceito meias verdades. Não tenho interesse em direção escolar, pois não tenho perfil, experiência e disponibilidade para tal, ao contrário de já terem afirmado que queira ser gestor. Não nego que já concorri à direção do colégio quando ainda era assistente administrativo, mas o fiz com dignidade e competência. Fiz provas dissertativa e objetiva, plano de trabalho e entrevista – passando em primeiro lugar em três das quatro etapas do processo seletivo. Mas não obtive aprovação por causa de não ter justamente o perfil esperado – ser obediente a interesses políticos vigentes à época.
Assim, cada vez mais surpreendo-me com a capacidade de manipulação, dissimulação e intolerância promovidos no colégio e fora dele. Exemplo, esta semana tomei conhecimento por um colega professor que uma coordenadora (V.A.) o visitou em sua residência e fora do horário de trabalho, portando um artigo de minha autoria – Nota de repúdio e denúncia às prática ilegais da nova gestão escolar - para tentar influenciá-lo a ficar contra mim (o referido professor [mesmo a contragosto] participou da reunião realizada pela gestora, coordenadora e orientadora em que me ameaçaram de processo judicial e requereram que eu deixasse de escrever críticas às irregularidades ocorridas no colégio).
Diante de tudo exposto ressalto mais uma vez minha postura. Não sou contra ninguém dentro ou fora do colégio. Não aspiro ao cargo de gestor e nem defendo nomes para tal. Não persigo ninguém. Não manipulo alunos contra a gestão ou colegas de trabalho. Não tenho pretensões político-eleitorais. Não defendo credos, ideologias ou afins no local de trabalho. Mas acredito e defendo o bom funcionamento do serviço público, o respeito à dignidade da pessoa humana; e acredito ser o meu dever de servidor e cidadão não reforçar práticas prejudiciais à comunidade.
É por isto que escrevo sobre muito do que vejo, penso e sinto. Sempre assinando e responsabilizando-me pelo que faço. Reitero que escrevo sobre, não invento, e responsabilizo-me pelo que ponho ao papel, não pelo que interpretam e sentem as pessoas incomodadas. Tal postura me assegura a Constituição Federal de 1988, incisos IV e IX, do artigo 5º, “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Bem como tenho a certeza de estar cumprindo meu dever funcional conforme a Constituição Estadual do Tocantins, Art. 2º, incisos I, II, VI e VII; Art. 9º, incisos V e IX; Estatuto dos Servidores Públicos, Lei 1.818 de 23/08/2007, Art 133, Incisos II, III, IV, VI, IX XII.
Portanto, apesar das retaliações no espaço de trabalho ou fora dele; tal como processo criminal infundado, sob alegação de injúria impetrado pela gestora do C.E. B.V. e manifestações de desapreço, continuo minha postura de posicionar-me contra as práticas inadequadas no serviço público.
Francisco Monteiro, professor e editor do Info Bela Vista
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