17 maio 2014

Justiça Federal não reconhece cultos afro-brasileiros como religião


Luisa Sousa compartilhou a foto de Marcelo Freixo. Do: Facebook
9 h · 
É verdade


A Justiça Federal poderia ter dado uma grande contribuição na luta por cidadania, respeito e diversidade religiosa. Não o fez. Em vez disso, expôs nossa herança escravocrata e preconceituosa ao negar que os cultos afro-brasileiros sejam religiões. A decisão fortalece a violência, a perseguição e a intolerância.


O Candomblé e a Umbanda são religiões, e muito mais do que isso. Nossa história passa pelos terreiros, pela riqueza de suas narrativas coloridas e musicais, por seus batuques, pela luta contra o racismo e pela resistência de milhões de africanos e de seus filhos e filhas de santo.

Há pouco tempo, a polícia invadia estes espaço sagrados, destruía, agredia e prendia seus adeptos, mas o povo de santo resistiu. Hoje, nos deparamos com uma sentença judicial que dá fôlego a discursos de ódio e ao fundamentalismo religioso. Mas o povo de santo resistirá, porque a história dos terreiros é a história da resistência.

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