Oito observadores militares da OSCE estão detidos desde sexta-feira.
Eles são prisioneiros de guerra, disse líder separatista em Slaviansk.
Insurgentes separatistas pró-russos na cidade ucraniana de Slaviansk apresentaram neste domingo (27) oito europeus, membros de uma missão de observadores militares da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) detidos desde sexta-feira, em uma coletiva de imprensa.
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Estes oito indivíduos, que aparentemente estavam ilesos, foram levados pelo líder separatista local Viacheslav Ponomarev à principal sala da prefeitura de Slaviansk, um reduto separatista ocupado pelos rebeldes no leste da Ucrânia, onde 60 jornalistas se reuniram.
Mais cedo, Ponomarev havia declarado que os observadores são prisioneiros de guerra.
"São prisioneiros de guerra", repetiu várias vezes Ponomarev, que informou que o motorista que os acompanhava havia sido libertado.
O restante do grupo é composto por oito europeus e quatro militares ucranianos que os acompanhavam.
"Em nossa cidade, onde estamos em uma situação de guerra, todos os militares sem autorização são considerados prisioneiros de guerra", disse.
Ele insistiu que seus prisioneiros apenas serão soltos se as autoridades de Kiev libertarem militantes pró-russos detidos.
O líder, no entanto, rejeitou o termo "refém". Os observadores "não são nossos reféns, são nossos convidados", afirmou o prefeito autoproclamado da cidade, com uma pistola na cintura e escoltado por dois guarda-costas.
Os membros da missão estão bem, garantiu. Confirmou ainda que uma equipe de negociadores da OSCE deve chegar durante o dia para se inteirar da situação, como anunciou anteriormente aorganização com sede em Viena.
OS rebeldes também prenderam três oficiais ucranianos, atualmente detidos, declarou aos jornalistas. Trata-se de um coronel, um comandante e um capitão, acusados de espionagem.
"Eram sete no total no grupo, e detivemos três. Vamos encontrar rapidamente os quatro restantes", disse.
"Não haverá nenhum contato com Kiev, apenas por intermédio da OSCE", afirmou, concluindo que as autoridades ucranianas "não entendem nada que não seja o idioma da força".
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