Estudo - 29/04/2014 às 11:20 - De: Site Miséria
Para evitar que a Previdência Social do País entre em colapso nas próximas três décadas, aumentar a idade mínima para aposentadoria é uma delas. É o que define um estudo feito pela seguradora internacional Allianz.
A pesquisa mostrou que os brasileiros se aposentam, em média, aos 55 anos. Entre 50 países analisados, o Brasil aparece na segunda posição no ranking dos sistemas de pagamentos de benefícios previdenciários com o maior risco de quebrar.
Isso ocorre por dois principais motivos: os brasileiros se aposentam cedo e o número de contribuintes diminuirá devido ao envelhecimento da população nos próximos 30 anos.
A idade média brasileira para se aposentar é baixa quando comparada à de habitantes de países que estão no topo da lista dos melhores sistemas, como a Austrália, onde o benefício costuma ser pago a partir dos 65 anos. Só na Turquia e na Tailândia (a pior do ranking) a média é de 55 anos.
Os países que encabeçam a lista dos que se aposentam com maior tempo de contribuição são México (71); Coreia do Sul (70); Japão (69); Chile (67) e Nova Zelândia (67).
Mudanças
Para reverter esse cenário, segundo o estudo, o Governo deveria impor uma idade mínima para a aposentadoria. De acordo com o estudo, as iniciativas devem ser tomadas num prazo de dez ou 15 anos, afirma o economista Marcelo Caetano, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
“No resto do mundo, dificilmente o trabalhador se aposenta com menos de 60 anos. Entre as mudanças sugeridas, uma das mais importantes é aumentar a idade mínima para a concessão dos benefícios“ diz.
Mas há outras mudanças necessárias, como o fim do pagamento de pensões por morte sem a exigência de idade mínima do beneficiário ou a segurados que já têm benefícios da Previdência, diz Caetano.
“Esse é um vespeiro onde nenhum político quer mexer, mas não há como fugir.” Apesar do quadro a se configurar, estudiosos creem que os futuros aposentados se planejarão melhor antes de pararem de trabalhar.
Os benefícios recebidos por eles, no entanto, passarão por diminuições constantes. O Ministério da Previdência Social informou que não comentaria o resultado da pesquisa.
Planejamento
Segundo os especialistas consultados, para evitar ser tragado por uma eventual quebra do sistema previdenciário nacional, a dica para o consumidor é investir em poupança e em títulos do Governo.
Ambos são opções, segundo eles,seguras para depender cada vez menos da aposentadoria. Quem possui rendimentos elevados, pode optar em fundos de pensões abertos (oferecidos pelos bancos).
Fonte: O Povo
A pesquisa mostrou que os brasileiros se aposentam, em média, aos 55 anos. Entre 50 países analisados, o Brasil aparece na segunda posição no ranking dos sistemas de pagamentos de benefícios previdenciários com o maior risco de quebrar.
Isso ocorre por dois principais motivos: os brasileiros se aposentam cedo e o número de contribuintes diminuirá devido ao envelhecimento da população nos próximos 30 anos.
A idade média brasileira para se aposentar é baixa quando comparada à de habitantes de países que estão no topo da lista dos melhores sistemas, como a Austrália, onde o benefício costuma ser pago a partir dos 65 anos. Só na Turquia e na Tailândia (a pior do ranking) a média é de 55 anos.
Os países que encabeçam a lista dos que se aposentam com maior tempo de contribuição são México (71); Coreia do Sul (70); Japão (69); Chile (67) e Nova Zelândia (67).
Mudanças
Para reverter esse cenário, segundo o estudo, o Governo deveria impor uma idade mínima para a aposentadoria. De acordo com o estudo, as iniciativas devem ser tomadas num prazo de dez ou 15 anos, afirma o economista Marcelo Caetano, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
“No resto do mundo, dificilmente o trabalhador se aposenta com menos de 60 anos. Entre as mudanças sugeridas, uma das mais importantes é aumentar a idade mínima para a concessão dos benefícios“ diz.
Mas há outras mudanças necessárias, como o fim do pagamento de pensões por morte sem a exigência de idade mínima do beneficiário ou a segurados que já têm benefícios da Previdência, diz Caetano.
“Esse é um vespeiro onde nenhum político quer mexer, mas não há como fugir.” Apesar do quadro a se configurar, estudiosos creem que os futuros aposentados se planejarão melhor antes de pararem de trabalhar.
Os benefícios recebidos por eles, no entanto, passarão por diminuições constantes. O Ministério da Previdência Social informou que não comentaria o resultado da pesquisa.
Planejamento
Segundo os especialistas consultados, para evitar ser tragado por uma eventual quebra do sistema previdenciário nacional, a dica para o consumidor é investir em poupança e em títulos do Governo.
Ambos são opções, segundo eles,seguras para depender cada vez menos da aposentadoria. Quem possui rendimentos elevados, pode optar em fundos de pensões abertos (oferecidos pelos bancos).
Fonte: O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários geram responsabilidade. Portanto, não ofenda, difame ou dscrimine. Gratos pela contribuição.