26 dezembro 2013

Teste do pezinho feito pelo Estado vai identificar número maior de doenças

25/12/2013 19h50 - Atualizado em 25/12/2013 19h50

Ministério da Saúde liberou os testes na fase IV de programa nacional.

Com diagnóstico antecipado, crianças têm mais chances de tratamento.

Do G1 TO

Tocantins entrou na fase IV de implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (Foto: ATN/Divulgação)
Tocantins entrou na fase IV de implantação do teste do pezinho do Programa Nacional de Triagem Neonatal
(Foto: ATN/Divulgação)
No último dia 27 de novembro, o Tocantins foi habilitado pelo Ministério da Saúde na fase III do teste do pezinho pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Agora, o Estado também recebeu autorização para a implantação da fase IV.  Com a habilitação, o teste poderá diagnosticar as doenças fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
A expectativa é com o diagnóstico antecipado, as crianças que forem detectadas com alguma dessas doenças poderão receber acompanhamento e tratamento a tempo. “As crianças ganham saúde e qualidade de vida pois o quanto antes forem diagnosticadas e começarem o tratamento, aumentam as chances de levarem uma vida normal, aumentando sua expectativa e diminuindo os riscos de lesões neurológicas em algumas doenças”, comenta a enfermeira Bethania Oliveira, do Serviço de Referência em Triagem Neonatal, localizado na APAE de Araguaína.
A enfermeira faz um alerta para que as mães estejam conscientes da importância do teste do pezinho e procurem as unidades de saúde para realizá-lo. “É um teste simples que não tem contra indicação e deve ser feito o mais breve possível 3º dia (72h) ao 5 º dia preferencialmente”, destaca Bethania.
Teste do pezinho no Tocantins vai identificar novas doenças (Foto: ATN/Divulgação)
Teste do pezinho no Tocantins vai identificar novas
doenças (Foto: ATN/Divulgação)
A coordenadora estadual de Triagem Neonatal, Taisa Souza Ribeiro, conta que a saúde do Estado já está nos preparativos para iniciarem os testes nas novas fases. “A análise laboratorial das doenças das Fases III e IV iniciará em janeiro de 2014 porque aguardamos a chegada de alguns equipamentos importados”, explica.
Deficiência de biotinidase
Entre as doenças que poderão ser diagnosticadas através do teste está a deficiência de biotinidase é uma doença genética que consiste na deficiência da enzima chamada biotinidase, que é responsável pela absorção da biotina, uma vitamina existente nos alimentos que compõem a dieta normal. Os sintomas podem aparecer no período entre uma semana e dois anos de idade. O quadro mais severo é marcado por convulsões, retardo mental, lesões de pele e predisposição a infecções.
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