Nível do rio Tocantins baixa, mas Defesa Civil mantém estado de alerta

Publicado em: 26/12/2013 - 14:38Fonte: Do Minuto

Gizelle Macedo/ Do Minuto

Na manhã de hoje o nível do rio Tocantins chegou a 6,40 m acima do normal. Segundo a Defesa Civil de Imperatriz, ainda pela manhã o nível do rio diminuiu para 6,25 m. O aumento do nível do rio está relacionado com as chuvas que estão caindo entre os municípios de Porto Franco a Imperatriz, além da ampliação da vazão da Hidrelétrica de Estreito que chegou a 10 mil metros cúbicos de água por segundo.

Apesar da redução de 15 cm no nível do rio, a Defesa Civil mantém a população ribeirinha em alerta. A Usina Hidrelétrica de Estreito informou nessa manhã que vai reduzir a vazão da hidrelétrica em 800 metros cúbicos de água, o que deve reduzir o nível do leito do rio Tocantins.

Segundo o superintendente da Defesa Civil de Imperatriz, Francisco das Chagas, a situação está sob controle, mas os ribeirinhos devem continuar agindo de forma preventiva. “Esse não é o momento de nos despreocuparmos, a mensagem para os ribeirinhos é que eles continuem também agindo de forma preventiva, colocando seus moveis e bens mais pesados em lugares mais seguros para que eles não tenham uma surpresa”, destaca.

A Defesa Civil está de plantão em pontos estratégicos de alagamento todos os dias até às 23h, mantendo contato de hora em hora com a Hidrelétrica de Estreito e aferindo os dados fornecidos pela régua telemétrica instalada recentemente, para dar a segurança devida a população ribeirinha.

O superintendente explicou ainda que três imóveis no Bairro Curtume já foram alagados. “Lá não são casas, são pontos de apoio dos pescadores, que eles usam para ancorar seus barcos, nesses locais não tem móveis e nem pertences deles, eles desocuparam rapidamente o local, nós fomos lá ver e a situação está sob controle”.

Alojamento famílias atingidas

De acordo com Francisco das Chagas, já foi solicitado à administração do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva o uso do espaço como alojamento para as famílias ribeirinhas. Segundo a superintendente, falta apenas a autorização dos administradores para começar a fazer os reparos necessários no local para receber as famílias que serão remanejadas.

(Jornal Pequeno)