28 dezembro 2013

Conclusão do inquérito tem divergência entre polícia e MP

iG Paulista - 28/12/2013 - 14h00 | 

Renê Moreira | igpaulista@rac.com.br
O padrasto (à esq.), Joaquim (no destaque, acima, no centro) e a mãe do menino
Foto: Cedoc/RAC
O padrasto (à esq.), Joaquim (no destaque, acima, no centro) e a mãe do menino
A entrega do inquérito que apurou a morte do menino Joaquim não deve encerrar as discussões sobre o caso. Sem testemunhas que possam ter visto algo com relação à morte do menino e faltando cinco laudos de exames feitos no corpo, as quase 1.400 páginas que são fruto da investigação ainda expõe uma divergência: se Natália Ponte teria ou não culpa.

O inquérito aponta como culpado somente o padrasto Guilherme Longo pois, segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, não havia provas para indiciar a mãe do garoto. Já o promotor Marcus Túlio Nicolino pensa diferente: "sua omissão foi plenamente relevante".

Apesar da divergência quanto à participação da mãe, tanto a polícia quanto o MP garantem haver provas para indiciar Guilherme. Uma delas seria a ausência de carga de insulina numa caneta de aplicação e outra seria a constatação, por um cão farejador, que o padrasto teria caminhado com o menino de sua casa até um córrego próximo ao local.

O inquérito foi entregue no Fórum de Ribeirão Preto no final da tarde desta sexta-feira (27). Joaquim morreu no dia 5 do mês passado e seu corpo foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo. Para a polícia, ele morreu vítima de uma dose excessiva de insulina aplicada pelo padrasto.

(rca.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários geram responsabilidade. Portanto, não ofenda, difame ou dscrimine. Gratos pela contribuição.