19 dezembro 2013

Polícias de GO e TO fazem reconstituição da morte do Cabo Lacerda


16/12/2013 16h27min

Polícia Militar do Tocantins e Civil de Goiás fizeram a reprodução simulada da morte do Cabo Lacerda, de Palmeirópolis. A reconstrução foi feita com base nos depoimentos dos policias presentes no dia
Autor: Ana Cássia Costa
Reconstituição do crime aconteceu na sexta
Jornal.Mapa.da.Notíc
A reprodução simulada da morte do Cabo Lacerda, policial Militar morto em Mata Azul, divisa do Tocantins com o Estado de Goiás, aconteceu nesta sexta-feira, 13.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Klayter Camilo, da Delegacia de Minaçu (GO), participaram da reconstituição os peritos de Uruaçu, policiais civis da Delegacia de Minaçu e os policiais militares que estavam com o cabo no dia do acontecido, de Palmeirópolis e cidades vizinhas.
Segundo ele, foram reconstituídos os passos de acordo com as versões apresentadas pelos policiais presentes no dia em que o cabo morreu. "Durante a reconstituição foi feito o registro dos peritos para depois serem apresentados no laudo pericial da reconstrução da morte do policial". O delegado também afirmou que "as versões apresentadas pelos policiais em depoimento foram quase iguais, com pequenas diferenças, mas sem grandes divergências".
Uma viatura da Polícia Militar (PM) foi posicionada no local descrito pelos policiais, conforme informação de Klayter Camilo, da mesma forma que a viatura estaria no dia do acontecido. Um veículo Uno foi usado para simular o veículo em que estava o assaltante, Luan Paulino, e um jornalista colaborou simulando o mesmo. As armas utilizadas eram de brinquedo. Cerca de 12 pessoas participaram da reconstrução.
"Agora vamos aguardar a elaboração do laudo pelo perito e assim que ele apresentar vamos ver quais serão as próximas providências", disse o delegado. Ele afirmou ainda que também estuda a possibilidade de "fogo amigo", ou seja, que o tiro tenha sido disparado por um colega de trabalho, assim como a antiga delegada do caso, Cynthia Christyane Alves Costa. "Eu acredito bem mais nessa possibilidade (fogo amigo) porque o projétil não é compatível com o projétil da arma do bandido", disse o atual delegado do caso.
A família do cabo Lacerda acompanhou a reprodução. Segundo o delegado, o pai, o irmão e a esposa do cabo assistiram a reprodução.

Tocantins
A encarregada do inquérito aberto pela Polícia Militar do Tocantins, Major Lilian, também acompanhou a reprodução do caso. Segundo ela, como a morte aconteceu no Estado de Goiás, a Polícia Civil de lá é quem investiga o caso, mas pelo fato de envolver policiais do Tocantins, a PM também abriu procedimento de investigação.
De acordo com a Major, ela pediu a reconstituição do caso para a Polícia Técnica Cientifica de Goiás e agora aguarda o laudo pericial para conclusão do inquérito. O laudo deve ser entregue num prazo de 30 dias. Major Lilian confirmou que a PM do Tocantins também trabalha com suspeita de fogo amigo. “Foi levantada essa suspeita”, disse.

Entenda o caso
O policial militar cabo Lacerda foi morto durante uma perseguição policial na divisa do Estado do Tocantins com Goiás. Segundo informou a PM na época, o policial teria sido acertado na nuca, por um dos bandidos, Luan paulino, durante troca de tiros. Luan Paulino teria sido morto pela PM e os outros dois foram presos.  Após resultado da balística, a família contestou as informações dos policiais, já que o projétil na nuca do Cabo Lacerda, não era do revolver do bandido, mas de uma .40, arma de uso da Polícia Militar.
(T1 Notícias)

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