Publicação: 29/01/2014 11:30 Atualização: 29/01/2014 11:47
André Genotti, Cordenador da Força Nacional da Defensoria Pública e Paulo Costa, membro do núcleo de Execução Penal, durante visita |
Os integrantes do mutirão chegaram ao presídio em dois carros da Defensoria Pública por volta das 14h. Um espaço dentro do CDP foi reservado para ser realizado o trabalho. Um total de quatro defensores ouviu e explicou a situação processual de cada interno. No final da tarde a equipe deixou o presídio.
Segundo Paulo Costa, que faz parte do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do Maranhão, durante a última segunda-feira, os defensores fizeram uma análise minuciosa dos processos e, no entanto, ontem, vieram explicar a situação desses processos a cada interno como ainda orientá-lo dentro dos ditames da lei.
Ele ainda informou que, no momento, não pode mensurar a quantidade de processos que já foram analisados devido à dinâmica do trabalho realizado pelos defensores como ainda pelo fato que há casos em que apenas um interno possui mais de dois processos para ser estudado e tramitam em comarcas diferentes, ou seja, na capital e no interior do estado. “Esse trabalho deve seguir uma determinada cautela, pois estamos analisando, explicando e tentando desmitificar a teoria aos internos tem de que a cadeia está paga”, explicou.
Já o coordenador da Força Nacional da Defensoria Pública, André Girotti, falou que o estado possui um número muito pequeno de defensores para atender toda a demanda carcerária maranhense. Em virtude disso, os 30 defensores, que vieram dos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Ceará, irão ficar no Maranhão até o dia 10 de fevereiro, mas, conforme a necessidade eles podem permanecer por mais tempo contribuindo nesse trabalho de revisão dos processos. “Esses defensores vieram suprir essa lacuna para poder conseguir amenizar essa situação problemática que está vivendo o sistema penitenciário no Maranhão”, declarou.
Mutirão Carcerário
O objetivo desse trabalho é atender todos os 2.704 presos de Pedrinhas. Desses, 1.525 são presos provisórios, que ainda não passaram por julgamento. Os defensores querem identificar os que têm direito a receber liberdade por estarem presos provisoriamente há mais tempo que o permitido por lei, por já terem cumprido suas penas ou que tenham direito a progressão de regime e liberdade condicional. O atendimento presencial deve durar duas semanas.
(O Imparcial)
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