Nascido no Estado do Ceará, mas criado desde a infância no Maranhão, o lavrador João Paulo da Silva Rodrigues, 59 anos, que hoje mora em Conceição do Tocantins, Sudeste do Estado, teve uma desagradável surpresa ao requerer a segunda via da certidão de casamento emitida por um cartório no Maranhão. Ele descobriu que foi declarado morto há 12 anos pela ex-mulher que não vê há três décadas. A manobra teria sido feita para que ela recebesse pensão como viúva.
Como pretende entrar com pedido de aposentadoria no ano que vem, Rodrigues agora terá de regularizar a situação do seu registro civil e provar na Justiça que está vivo.
Ele contou que conheceu a ex-mulher logo que iniciou as atividades como garimpeiro no Pará. Com a extração de pedras preciosas ele diz ter feito fortuna e foi justamente o dinheiro que teria mantido a ex-companheira a seu lado. “Ela só queria o meu dinheiro. Enquanto tive fazenda, gado e outros bens ela ficou.”
Depois do fim do relacionamento, há 30 anos, o casal perdeu o contato, garante o lavrador. Como não oficializou a separação, a ex-esposa teria se valido da situação e entrado com pedido do benefício da pensão e há quase 13 anos vem recebendo, segundo informações colhidas pelo lavrador no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“No passado ela me deixou sem nada e mesmo depois de tanto tempo ainda aparece mais essa. Preciso da aposentadoria, pois hoje não tenho nenhuma casa para morar”, desabafou o lavrador. (Jornal do Tocantins)
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