14 setembro 2013

PALMAS (TO): Amastha diz que movimento na rede municipal "não tem nada a ver com educação.

"Querem redução da jornada para 6h, mas não vou retroagir"

Cleber Toledo
Da Redação

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), afirmou que o movimento dos servidores das escolas municipais "não tem nada a ver com educação". "O movimento é simplesmente para exigir a redução da carga horária de oito para seis horas. E não vou retroagir um milímetro", avisou Amastha.

Ele contou que a mobilização não é de professores, mas de servidores administrativos e do quadro geral da Educação. "Os professores estão satisfeitos", garantiu. Segundo o prefeito, esses servidores mobilizados foram concursados para cumprirem jornada de oito horas diárias, mas o ex-prefeito Raul Filho (PT) fez a redução para seis horas.

Amastha defendeu que isso tem gerado problemas para a rede municipal. Primeiro, porque dificulta a abertura de novas escolas, já que faltam profissionais, que precisam ser concursados. O prefeito exemplificou com uma escola que precisa de 16 merendeiras para funcionar por causa das seis horas. "Com oito horas, seriam necessárias oito merendeiras e as outras poderiam ir para uma nova escola", disse.

O prefeito afirmou ainda que a sede da Secretaria Municipal de Educação contava com 400 servidores administrativos e do quadro geral. Com as oito horas, são necessários apenas 150 e os demais vão trabalhar nas escolas.

"A educação de nossas crianças é minha prioridade máxima, por isso, estamos fazendo essas mudanças, e ninguém investiu tanto em educação como nós estamos investindo", assegurou o prefeito.

Amastha negou qualquer interferência na Secretaria de Educação, seja em relação à política educacional, seja na área de administração.  
Fonte: Conexão Tocantins

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