18/09/2013 07h30 - Atualizado em 18/09/2013 19h04
Polícia diz que acusados ateavam fogo no local há quatro dias.
A vegetação vai levar pelo menos um ano para se recuperar.
Do G1 TO
O parque Sussuapara é uma das áreas de preservação ambiental de Palmas
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Dois homens foram presos em flagrante incendiando o parque Sussuapara, no centro dePalmas (TO). A polícia acredita que eles estavam ateando fogo no local desde a última sexta-feira (13) até esta segunda-feira (16), quando foram presos. O local é uma das reservas ecológicas da capital.
Cleiton Santos é um dos acusados de atear fogo no parque Sussuapara
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Cleiton Santos da Silva, de 33 anos, e Josimar Guerra, 35 anos, foram encontrados por uma testemunha que chamou a polícia. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ludmila Cristian Barreto, os dois atearam fogo no parque por brincadeira. "Foi um motivo torpe. Parece que queriam ver o 'circo' pegar fogo", explica Ludmila.
Josimar Guerra também foi preso por colocar fogo
no parque (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo a delegada, a perícia feita no local aponta que os incêndios no parque foram provocados. Os acusados foram levados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas e vão esperar pelo julgamento presos, pois já têm passagem pela polícia. Caso sejam condenados, eles poderão pegar de um a quatro anos de prisão, além de pagarem multa.
Desde sexta-feira (13), o Corpo de Bombeiros registrou 16 ocorrências de incêndios florestais na capital. Os incêndios no parque acentuam o calor e a sensação de abafamento. De acordo com o meteorologista, José Luiz Cabral, a cidade registra as temperaturas mais altas dos últimos 30 anos para o mês de setembro . A temperatura média para o período é de 36 graus, mas neste ano ela está alcançando os 40 graus.
O parque Sussuapara é uma reserva permanente na região norte de Palmas e área da mata ciliar do córrego Sussuapara. A reserva cruza a cidade no sentido leste-oeste e serve de corredor ecológico para os animais silvestres. De acordo com o geólogo Fernando Gomes, a vegetação destruída leva pelo menos um ano para se recuperar.
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