Política
qui, 17/03/2016 - 08:22 - Atualizado em 17/03/2016 - 08:23 - de GGN (Reprodução)
Jornal GGN - Ilimar Franco, colunista do O Globo, registra o encontro entre Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribuna Federal, o senador José Serra (PSDB) e o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central na gestão FHC. A conversa ocorreu no horário do almoço, antes do julgamento dos embargos ao rito do processo de impeachment no Supremo. O tribunal rejeitou o recurso da Câmara e manteve a decisão de dezembro do ano passado sobre a tramitação do processo.
Quando chegou ao STF, GIlmar Mendes falou sobre o foro privilegiado do ex-presidente Lula ao assumir a Casa Civil, dizendo que é "um assunto digno de preocupação para o tribunal". O ministro também considerou a nomeação de Lula como uma “grave interferência” política no processo judicial.
Do O Globo
Gilmar, Serra e Armínio conversam antes julgamento no STF
por Ilimar Franco
O ministro do STF, Gilmar Mendes, almoçou hoje com o senador José Serra (PSDB) e o economista Armínio Fraga. O encontro ocorreu no restaurante Trattoria do Rosário, no Lago Sul, em Brasília.
O ministro saiu do restaurante para o STF, que hoje julga os embargos ao rito do processo de impeachment da presidente Dilma. O rito estalecido pelo tribunal foi relado pelo ministro Luís Roberto Barroso e está sendo contestado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Ao chegar ao STF, Gilmar Mendes falou sobre o foro privilegiado do ex-presidente Lula ao assumir a pasta da Casa Civil.
-- Se o tribunal, numa questão de ordem, puder chegar à conclusão de que, para esses fins, a nomeação não é válida, mantém-se o processo no âmbito do primeiro grau.
Acrescentando:
-- Vamos analisar. Eu acho que é um assunto digno de preocupação para o tribunal. Se amanhã houvesse a designação de um empreiteiro como ministro do Transporte, um empreiteiro preso, teríamos a cessação da competência do juiz Moro? Essa é a pergunta que nós temos que nos fazer.
Armínio presidiu o Banco Central de 1999 a 2002, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O economista foi anunciado na campanha eleitoral, pelo candidato Aécio Neves (PSDB), como seu futuro ministro da Fazenda. O senador concorreu à presidência em 2010.
* Com informações de Carolina Brígido, André Souza e Renan Xavier.
Imagens
qui, 17/03/2016 - 08:22 - Atualizado em 17/03/2016 - 08:23 - de GGN (Reprodução)
Jornal GGN - Ilimar Franco, colunista do O Globo, registra o encontro entre Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribuna Federal, o senador José Serra (PSDB) e o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central na gestão FHC. A conversa ocorreu no horário do almoço, antes do julgamento dos embargos ao rito do processo de impeachment no Supremo. O tribunal rejeitou o recurso da Câmara e manteve a decisão de dezembro do ano passado sobre a tramitação do processo.
Quando chegou ao STF, GIlmar Mendes falou sobre o foro privilegiado do ex-presidente Lula ao assumir a Casa Civil, dizendo que é "um assunto digno de preocupação para o tribunal". O ministro também considerou a nomeação de Lula como uma “grave interferência” política no processo judicial.
Do O Globo
Gilmar, Serra e Armínio conversam antes julgamento no STF
por Ilimar Franco
O ministro do STF, Gilmar Mendes, almoçou hoje com o senador José Serra (PSDB) e o economista Armínio Fraga. O encontro ocorreu no restaurante Trattoria do Rosário, no Lago Sul, em Brasília.
O ministro saiu do restaurante para o STF, que hoje julga os embargos ao rito do processo de impeachment da presidente Dilma. O rito estalecido pelo tribunal foi relado pelo ministro Luís Roberto Barroso e está sendo contestado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Ao chegar ao STF, Gilmar Mendes falou sobre o foro privilegiado do ex-presidente Lula ao assumir a pasta da Casa Civil.
-- Se o tribunal, numa questão de ordem, puder chegar à conclusão de que, para esses fins, a nomeação não é válida, mantém-se o processo no âmbito do primeiro grau.
Acrescentando:
-- Vamos analisar. Eu acho que é um assunto digno de preocupação para o tribunal. Se amanhã houvesse a designação de um empreiteiro como ministro do Transporte, um empreiteiro preso, teríamos a cessação da competência do juiz Moro? Essa é a pergunta que nós temos que nos fazer.
Armínio presidiu o Banco Central de 1999 a 2002, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O economista foi anunciado na campanha eleitoral, pelo candidato Aécio Neves (PSDB), como seu futuro ministro da Fazenda. O senador concorreu à presidência em 2010.
* Com informações de Carolina Brígido, André Souza e Renan Xavier.
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