Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma em nota que a Rede Globo "usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil" apresentada pelo MP-SP e esclarece que o contato que a emissora fez com a defesa foi por meio da Globonews, "canal fechado que não se confunde com a REDE GLOBO DE TELEVISÃO", e não para responder reportagem ofensiva do Jornal Nacional; advogado volta a ressaltar que o pedido de resposta feito por ele é legítimo e atende a lei
13 de Março de 2016 às 18:31 - de Brasil 247 (Reprodução)
247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma em nota divulgada neste domingo 13 que a Rede Globo "usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil" apresentada pelo MP-SP e acusou a empresa de não fazer uma cobertura isenta do caso.
Para o advogado, dedicar "9 minutos sobre uma denúncia que neste momento está sendo apreciada pela Justiça desequilibra a relação processual, configurando publicidade opressiva, potencializando indevidamente a acusação estatal". Martins esclarece que o contato que a Globo fez com a defesa foi por meio da Globonews, "canal fechado que não se confunde com a REDE GLOBO DE TELEVISÃO", e não para responder reportagem ofensiva do Jornal Nacional.
O advogado volta a ressaltar que o pedido de resposta feito pela defesa à Globo é legítimo e atende a lei. Leia abaixo a íntegra da nota:
Nota de Esclarecimento
A Rede Globo de Televisão, em sua edição de ontem do JN, contrapôs argumentos distintos para dar veracidade à tese da improcedência do pedido de resposta formulado pelos advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 11/03/2016. Além disso, o e-mail exibido na reportagem é da GLOBONEWS - canal fechado que não se confunde com a REDE GLOBO DE TELEVISÃO.
O pedido de resposta tampouco é um atentado contra a emissora ou os seus jornalistas, como foi indevidamente apresentado. Mas meio previsto em lei (Lei nº 13.188/2015), com respaldo na Constituição Federal (CF/88, art. 5º, V) para que qualquer cidadão que se sinta ofendido por uma reportagem possa emitir o seu posicionamento ou, ainda, pedir a retificação.
A GLOBO, de fato, procurou a assessoria da defesa, mas indagando outros pontos que não aqueles alvo dos questionamento dos advogados. O contato realizado fazia referência exclusivamente aos fundamentos do pedido de prisão preventiva apresentado pelo MP/SP. Sobre esse tema versou a nota encaminhada pela assessoria à emissora, que foi objeto de outra reportagem do JN na mesma data. Não à denúncia e tampouco à "teoria da cegueira deliberada", que foi usada pela Globo para comparar Lula a um traficante de drogas. Essa a questão real levantada pelos advogados.
O pedido de resposta apresentado está baseado exatamente no fato de que a emissora usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil apresentada por três promotores de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo.
A GLOBO não fez uma cobertura isenta. Uma reportagem de 9 minutos nos moldes acima sobre uma denúncia que neste momento está sendo apreciada pela Justiça desequilibra a relação processual, configurando publicidade opressiva, potencializando indevidamente a acusação estatal.
Cristiano Zanin Martins
13 de Março de 2016 às 18:31 - de Brasil 247 (Reprodução)
247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma em nota divulgada neste domingo 13 que a Rede Globo "usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil" apresentada pelo MP-SP e acusou a empresa de não fazer uma cobertura isenta do caso.
Para o advogado, dedicar "9 minutos sobre uma denúncia que neste momento está sendo apreciada pela Justiça desequilibra a relação processual, configurando publicidade opressiva, potencializando indevidamente a acusação estatal". Martins esclarece que o contato que a Globo fez com a defesa foi por meio da Globonews, "canal fechado que não se confunde com a REDE GLOBO DE TELEVISÃO", e não para responder reportagem ofensiva do Jornal Nacional.
O advogado volta a ressaltar que o pedido de resposta feito pela defesa à Globo é legítimo e atende a lei. Leia abaixo a íntegra da nota:
Nota de Esclarecimento
A Rede Globo de Televisão, em sua edição de ontem do JN, contrapôs argumentos distintos para dar veracidade à tese da improcedência do pedido de resposta formulado pelos advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 11/03/2016. Além disso, o e-mail exibido na reportagem é da GLOBONEWS - canal fechado que não se confunde com a REDE GLOBO DE TELEVISÃO.
O pedido de resposta tampouco é um atentado contra a emissora ou os seus jornalistas, como foi indevidamente apresentado. Mas meio previsto em lei (Lei nº 13.188/2015), com respaldo na Constituição Federal (CF/88, art. 5º, V) para que qualquer cidadão que se sinta ofendido por uma reportagem possa emitir o seu posicionamento ou, ainda, pedir a retificação.
A GLOBO, de fato, procurou a assessoria da defesa, mas indagando outros pontos que não aqueles alvo dos questionamento dos advogados. O contato realizado fazia referência exclusivamente aos fundamentos do pedido de prisão preventiva apresentado pelo MP/SP. Sobre esse tema versou a nota encaminhada pela assessoria à emissora, que foi objeto de outra reportagem do JN na mesma data. Não à denúncia e tampouco à "teoria da cegueira deliberada", que foi usada pela Globo para comparar Lula a um traficante de drogas. Essa a questão real levantada pelos advogados.
O pedido de resposta apresentado está baseado exatamente no fato de que a emissora usou de recursos televisivos para conferir credibilidade a uma denúncia frágil apresentada por três promotores de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo.
A GLOBO não fez uma cobertura isenta. Uma reportagem de 9 minutos nos moldes acima sobre uma denúncia que neste momento está sendo apreciada pela Justiça desequilibra a relação processual, configurando publicidade opressiva, potencializando indevidamente a acusação estatal.
Cristiano Zanin Martins
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