Paralisação durou mais de um mês; profissionais voltaram ao trabalho depois que governo se comprometeu a negociar
06/03/2016 05:00 - de Jornal do Tocantins (Reprodução)
06/03/2016 05:00 - de Jornal do Tocantins (Reprodução)
Talita Melz Palmas
Os profissionais de enfermagem do Estado, em greve a mais de um mês, suspenderam na última sexta-feira o movimento grevista. A decisão foi tomada em assembleia da categoria após uma reunião com representantes do governo do Estado e do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado (Seet).
Segundo o Seet, durante a reunião com as autoridades estaduais, o governo solicitou que os profissionais retomassem as atividades normais e se comprometeu a continuar as negociações.
Ao final da reunião, os enfermeiros se reuniram em frente a Secretaria de Administração do Estado (Secad) e, em assembleia geral, informou o pedido do governo. Durante a assembleia o sindicato teria pedido um voto de confiança dos profissionais para a suspensão do movimento grevista.
Ainda conforme o sindicado, a greve foi então suspensa para que as negociações avancem. No entanto, a promessa do Seet é de que caso o governo não atenda as agendas de negociação e não cumpra o acordado entre as partes, o movimento será retomado.
A direção do sindicato informou que a próxima reunião com o governo já está agendada para terça-feira, quando as solicitações que levaram os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do Estado a suspenderem os trabalhos.
Governo
O secretário Geral de Governo e Articulação Política Lyvio Luciano Carneiro repassou, por meio a Secretaria de Comunicação (Secom), informou que o governo parabeniza a decisão dos enfermeiros “porque entende que é com diálogo e serenidade que servidores e governo irão construir um caminho para solucionar as demandas das categorias.” Carneiro finaliza dizendo que o governo continua aberto ao diálogo com a categoria.
Movimento
O movimento grevista iniciou a paralisação no dia 2 de fevereiro deste ano com o objetivo de reivindicar o pagamento dos retroativos do adicional noturno e insalubridade, em atraso, o cumprimento dos termos do acordo relacionado aos retroativos das progressões e passivo da data-base, pagamento dos plantões extras, gratificação de urgência e emergência e adicional noturno, além de melhores condições de trabalho e regulamentação e readequação do repouso dos profissionais da enfermagem.
Durante o movimento, a categoria acampou em frente a Secad e realizou diversos atos como passeatas nas avenidas da Capital e manifestações em frente a hospitais, sedes do Governo e na Assembleia Legislativa (AL).
Na AL, a movimentação aconteceu durante um evento que reunia representantes do Parlamento Amazônico e a ministra da Agricultura (Mapa), Katia Abreu. A manifestação foi tão intensa que chegou a paralisar a palestra da ministra por quase dez minutos.
No início desse mês, após uma reunião entre representantes do governo e do sindicato, um grupo de manifestantes teria chutado o carro que o secretário da Secad, Geferson Barros, utilizava para sair da secretaria. Ainda segundo o Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelo secretário, uma das manifestantes teria atingido Barros.
Segundo o Seet, durante a reunião com as autoridades estaduais, o governo solicitou que os profissionais retomassem as atividades normais e se comprometeu a continuar as negociações.
Ao final da reunião, os enfermeiros se reuniram em frente a Secretaria de Administração do Estado (Secad) e, em assembleia geral, informou o pedido do governo. Durante a assembleia o sindicato teria pedido um voto de confiança dos profissionais para a suspensão do movimento grevista.
Ainda conforme o sindicado, a greve foi então suspensa para que as negociações avancem. No entanto, a promessa do Seet é de que caso o governo não atenda as agendas de negociação e não cumpra o acordado entre as partes, o movimento será retomado.
A direção do sindicato informou que a próxima reunião com o governo já está agendada para terça-feira, quando as solicitações que levaram os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do Estado a suspenderem os trabalhos.
Governo
O secretário Geral de Governo e Articulação Política Lyvio Luciano Carneiro repassou, por meio a Secretaria de Comunicação (Secom), informou que o governo parabeniza a decisão dos enfermeiros “porque entende que é com diálogo e serenidade que servidores e governo irão construir um caminho para solucionar as demandas das categorias.” Carneiro finaliza dizendo que o governo continua aberto ao diálogo com a categoria.
Movimento
O movimento grevista iniciou a paralisação no dia 2 de fevereiro deste ano com o objetivo de reivindicar o pagamento dos retroativos do adicional noturno e insalubridade, em atraso, o cumprimento dos termos do acordo relacionado aos retroativos das progressões e passivo da data-base, pagamento dos plantões extras, gratificação de urgência e emergência e adicional noturno, além de melhores condições de trabalho e regulamentação e readequação do repouso dos profissionais da enfermagem.
Durante o movimento, a categoria acampou em frente a Secad e realizou diversos atos como passeatas nas avenidas da Capital e manifestações em frente a hospitais, sedes do Governo e na Assembleia Legislativa (AL).
Na AL, a movimentação aconteceu durante um evento que reunia representantes do Parlamento Amazônico e a ministra da Agricultura (Mapa), Katia Abreu. A manifestação foi tão intensa que chegou a paralisar a palestra da ministra por quase dez minutos.
No início desse mês, após uma reunião entre representantes do governo e do sindicato, um grupo de manifestantes teria chutado o carro que o secretário da Secad, Geferson Barros, utilizava para sair da secretaria. Ainda segundo o Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelo secretário, uma das manifestantes teria atingido Barros.
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