Em 2 de novembro de 2015 - De Folha do Bico (Reprodução)
Sargento Wirantan Fraga dos Santos morreu durante
troca de tiros
Um policial militar morreu na madrugada desta segunda-feira (2) durante uma troca de tiros com policiais federais em Pindorama do Tocantins, região sul do estado. Segundo informações da Polícia Militar, o sargento Wirantan Fraga dos Santos e outro militar receberam uma denúncia de que alguns indivíduos não identificados estavam dentro da agência dos Correios do município. Mas quando chegaram no local, os suspeitos já teriam fugido. Neste momento, os agentes federais chegaram e começou a troca de tiros.
Ainda segundo a PM, os agentes federais chegaram em uma van não identificada. A corporação disse que o Grupo de Operações Táticas da Polícia Civil (GOTE) foi ao local e só então foi possível identificar que se tratavam de policiais no veículo. Porém, o GOTE não participou da troca de tiros.
O militar baleado foi socorrido, mas não resistiu e morreu. “O Comando da Polícia Militar informa que adotará todas as medidas para acompanhar o caso. Além de acompanhar os trabalhos de investigação, a PM instaurará os procedimentos cabíveis para esclarecer as circunstâncias em que essa situação ocorreu”, disse a corporação.
Versões
Em nota oficial, a PM disse que “os militares foram surpreendidos pela Polícia Federal em uma van sem qualquer caracterização e os policiais federais passaram a atirar na direção dos militares que estavam abrigados, os quais revidaram.”
Também em nota, o Sindicato dos Policiais Federais do Tocantins (Sinpef) afirmou que “os Policiais Militares confundiram o carro dos Policiais Federais, uma van não ostensiva, e acreditando que os criminosos estivessem retornando a cena do crime dispararam em direção ao veículo antes que os agentes desembarcassem. Neste momento, os policiais federais revidaram acreditando que estavam em combate com os criminosos”.
Apesar dos posicionamentos contrários, só uma investigação poderá esclarecer o caso. Procurada, a Polícia Federal informou que os agentes seriam ouvidos e só depois será publicada uma nota oficial. (G1)
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