16 novembro 2015

França ataca reduto do Estado Islâmico na Síria

Do UOL, em São Paulo15/11/201519h36 > Atualizada 16/11/201508h39 (Reprodução)
Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo (15) sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, afirmou o ministério da Defesa.
"O ataque... que incluiu 10 caças, foi lançado simultaneamente dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia. Vinte bombas foram lançadas", informou o ministério em comunicado, que acrescentou que a missão aconteceu na noite deste domingo.
"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.
A operação, realizada em coordenação com forças dos Estados Unidos, atingiu um centro de comando, um centro de recrutamento de jihadistas, um depósito de munições e um campo de treinamento de combatentes, informou o ministério.
"Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.
Os bombardeios aconteceram às 19h50 e 20h50 de Paris (16h50 e 17h50 de Brasília).

Há mais de um ano, a força aérea francesa atuava contra o Estado Islâmico no Iraque com caças Rafale e Mirage 2000 e um contingente de mais de 700 soldados.

Mas no dia 27 de setembro os bombardeios à Síria foram ampliados, justificados pelo governo francês pela necessidade de "legítima defesa" contra um grupo que opera contra seu país dentro de suas próprias fronteiras.

O EI reivindicou a autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e 350 feridos.
"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista", declarou o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria implacável" em todos os terrenos, tanto "interior quanto exterior". (Com agências internacionais)
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