19 novembro 2015

Marcha de Mulheres Negras é marcada por confronto, denúncias e tiros


Em 18 nov 2015 - às 21h11 - Terra (Reprodução)
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Cerca de quatro mil mulheres marcharam nesta quarta-feira em Brasília, para protestar contra a violência e o racismo, em meio a confronto com manifestantes pró-impeachment, denúncias de lançamento de explosivos e a prisão de um homem que disparou tiros para o alto. 

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A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) afirmou que foram lançados "explosivos" contra as pessoas que participaram da caminhada, realizada na Esplanada dos Ministérios. 

"Somos mulheres pacíficas, e nosso direito está sendo cerceado por grupos que monopolizam o acesso ao Congresso", disse a parlamentar, conforme relata a "Agência Câmara Notícias". 

De acordo com um comunicado do PT, um manifestante que acampava na frente do Congresso, para pedir a abertura de julgamento político para a cassação de Dilma Rousseff, foi quem lançou a bomba caseira contra a passeata. 

Um policial fora de serviço, identificado como Marcelo Tadeu Penha, disparou quatro tiros para o alto e foi detido pela polícia. 

Penha é uma das pessoas que estão no acampamento instalado contra Dilma e já tinha sido detido na semana passada pelo porte ilegal de arma de fogo, segundo informou a Polícia Militar da capital. 

De acordo com algumas testemunhas, antes do incidente houve uma troca de insultos entre as mulheres e os manifestantes acampados, que chegaram a enfrentar-se. 

A polícia utilizou gás pimenta para dispersar os manifestantes. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros, qualificou o ataque à manifestação como "muito grave" e pediu à Polícia Federal que averigue os fatos e se há armas de fogo no acampamento instalado às portas do Congresso. 

A Marcha das Mulheres Negras faz parte das comemorações pelo Dia da Consciência Negra, que é comemorado em 20 de novembro, e teve participação de manifestantes de diversas partes do país. 

Um censo publicado em 2010 indica que as mulheres negras representam 25,5% da população (48,6 milhões de pessoas) e a violência contra elas aumentou na última década. 

Segundo o Mapa da Violência de 2015, o assassinato de mulheres negras entre 2003 e 2013 aumentou 54,2%, enquanto o de mulheres brancas diminuiu 9,8%.

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