13 março 2014

Polícia de Marabá-PA prende um acusado de latrocínio em MG

12 de março de 2014

Nesta terça-feira, 11, durante operação conjunta realizada por policiais civis da Superintendência Regional do Sudeste do Pará e Seccional Urbana de Marabá, foi preso José Raimundo Souza da Silva, 30 anos, foragido de Justiça do Estado de Minas Gerais, onde responde a processo criminal por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
A prisão foi comandada pelos delegados Ricardo Rosário e Carlos Vieira. O preso foi encontrado, no final da manhã, em frente à sede da Secretaria Municipal de Obras de Marabá, no sudeste do Estado. José Raimundo estava foragido havia sete anos. A vítima do latrocínio, Wandelino Eustáquio da Silva, conhecido como “Galego”, foi morta em 7 de março de 2007, a cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Conforme o delegado Carlos Vieira, o acusado, apelidado de “Fiel”, fugiu de Minas Gerais, na época do crime, em direção ao Pará, onde passou a viver na localidade de Vila Maracajá, na zona rural do município de Novo Repartimento, no sudeste paraense. Nessa região, ele morou por alguns meses até voltar a Minas, passando a residir no município de Montalvânia, próximo a sua cidade natal, Cana Brava. Ele permaneceu por cerca de um ano nessa região, e depois retornou ao Pará, passando a viver em Parauapebas por alguns anos.
Nova certidão - Há um ano, o foragido morava em Marabá, com o nome falso de Manoel Alves da Silva, e passou a viver com uma mulher e a trabalhar como mecânico de máquinas pesadas. “Ele levava uma vida normal, aparentemente, longe da criminalidade”, disse o delegado. Segundo ele, para não ser identificado, o acusado conseguiu a segunda via de certidão de nascimento de um homem falecido em Montalvânia.
Conforme o delegado, José Raimundo passou a usar o nome do falecido, pois a família do morto não tinha atestado de óbito. De posse do registro de nascimento, o foragido obteve outros documentos, como carteira de identidade, CPF e Carteira Nacional de Habilitação.
Ainda segundo Carlos Vieira, também estão envolvidos no latrocínio Sônia Lúcia da Neves, com quem José Raimundo se relacionava à época do crime; o irmão de Sônia, Milton Antônio das Neves; a esposa de Milton, Gleice Fabiana da Silva, e Rodrigo Silva Araújo, que teria ajudado a ocultar o corpo.
Todos já estão presos, e assim só restava prender José Raimundo. Conforme a denúncia, o grupo cometeu o crime para tentar obter dinheiro que estaria na conta bancária da vítima.
Ao ser preso, José Raimundo foi autuado por falsidade ideológica, pois usava documentos com dados falsos, pelo delegado da 21ª Seccional Urbana de Marabá, José Humberto Júnior. O preso será transferido para Minas Gerais, onde responderá pelos crimes.
(Folha do Bico)

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