30/3/2014 às 10h03 (Atualizado em 30/3/2014 às 11h45)
Mais provável que os objetos coletados por um navio chinês sejam lixo ou artigos de pesca, diz Autoridade Australiana de Segurança Marítima
Aviões da Malaysia Airlines no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
30.03.14/ EFE PHOTO/AHMAD YUSNI
As possibilidades de as caixas-pretas do avião da companhia Malaysia
Airlines que está desaparecido desde o último dia 8 serem encontradas
são cada vez menores, disse neste domingo o capitão Mark Matthews, da
Marinha dos Estados Unidos. De acordo com Matthews, é praticamente
impossível para as equipes de busca acharem as caixas-pretas, cujo
localizador tem entre 30 e 45 dias de bateria, na área de 319 mil km
quadrados onde o avião é procurado.
— Tudo depene de quão efetivos seremos na redução da área de busca,
disse o capitão, que participou do rastreamento do voo 447 da Air France
que caiu no oceano Pacífico em 2009, segundo o jornal "Sydney Morning
Herald".
Hoje decolou da cidade de Perth, na Austrália, o navio australiano
Ocean Shield, que tem um detector de caixas-pretas e um veículo
submarino não-tripulado, e está previsto que chegue à zona de
rastreamento em três dias, quando terão se passado 24 dias desde que o
Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu. As autoridades australianas
confirmaram que os objetos encontrados no sábado nas águas em frente à
costa oeste da Austrália não pertencem ao avião malaio. A Autoridade
Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês), que
coordena a busca internacional do avião a cerca de 1.850 km de Perth,
explicou que é mais provável que estes objetos coletados por um navio
chinês sejam lixo ou artigos de pesca, segundo a agência local "AAP".
O voo MH370 da Malaysia Airlines decolou do aeroporto de Kuala Lumpur
com 239 pessoas a bordo — 227 passageiros e 12 tripulantes — rumo a
Pequim, na madrugada de 8 de março, e desapareceu dos radares civis da
Malásia 40 minutos depois.
(r7.com)
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