Publicação: 30/03/2014 10:49
Um dia depois de as organizadoras da campanha #eunãomereçoserestuprada receberem várias ameaças na internet, homens aderiram ao protesto.
Um dia depois de as organizadoras da campanha #eunãomereçoserestuprada receberem várias ameaças na internet, homens aderiram ao protesto. Ontem, nas redes sociais, várias fotos em apoio à manifestação virtual foram postadas. Na maioria delas, os homens, grande parte deles sem camisa, apareciam segurando um cartaz com a mensagem #ninguémmereceserestuprado. Alguns pais aproveitaram a campanha e publicaram fotos de bebês com a mensagem “até eu sei disso”.
Muitos homens relataram, principalmente em uma rede social, ter vergonha do resultado da pesquisa publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo apontou que 65,1% da população concorda total ou parcialmente que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e 58,5% concordam total ou parcialmente que, “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.
Nana Queiroz, 28 anos, a jornalista que iniciou a campanha na internet, relatou que recebeu ameaças e ofensas pelas redes sociais. Ela prometeu denunciar todos os autores à Delegacia da Mulher. “Registrarei também um boletim de ocorrência por ameaça de estupro”, disse em entrevista ao portal Fórum. Algumas montagens com a foto da jornalista foram feitas e publicadas em sites pornográficos. Outras publicações afirmavam que a estuprariam se a encontrassem na rua.
(O Imparcial)
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