29 março 2014

Dáhlia Ferreira pode ter sido esquartejada viva

Publicado em: 28/03/2014 - 10:23Fonte: Portal TV Guará
Após descobrir o corpo esquartejado da jovem estudante de Jornalismo, Dáhlia Ferreira, de 22 anos, as investigações forenses entraram em cena para elucidar alguns questionamentos do brutal crime, acontecido no bairro da Cohab.
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Corpo esquartejado da jovem estudante de Jornalismo, Dáhlia Ferreira. (Foto: G. Ferreira)
Primeiramente a polícia da capital maranhense tenta descobrir quais os motivos teriam levado Raphael Carvalho, companheiro da garota, a assassiná-la.
Mas o importante trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) já está surtindo resultado, pois na noite de quinta-feira (27), foi utilizado o luminou no apartamento do casal. O luminou, que é um reagente químico que coloca em evidência marcas de sangue que foram limpas em superfícies, revelou manchas de sangue no local.
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Dhalia e Raphael eram namorados e moravam juntos. (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com o diretor do Icrim, Carlos Roxo, foi encontrado somente alguns pequenas manchas de sangue dentro do apartamento, o que leva a concluir que a garota não foi morta e nem esquartejada dento da moradia.
Ainda com informações de Roxo, existe a possibilidade da Dáhlia ter sido esquartejada viva, pois o médico legista não encontrou nenhuma lesão aparente no corpo, como perfuração de arma branca, tiro, estrangulamento ou pancada, que pudesse tirar a vida da vítima. “Existe sim a possibilidade dela ter sido esquartejada viva, como também tem a hipótese da garota ter sido drogada e ter morrido antes de ser dilacerada. Isso só o médico legista vai poder informar com os exames. Vamos lembrar do caso do Monte Castelo, onde pensávamos a mesma coisa e descobrimos que o assassino misturou veneno chumbinho na bebida da vítima. E depois de morta foi esquartejada”, esclareceu Carlos Roxo.
O perito revelou que a polícia encontrou um balde com vestígios de sangue e um arco de serra, material que pode ter sido usado para esquartejar a jovem. “Nós tínhamos descartado a possibilidade dele ter matado a menina no apartamento. Estamos tentando saber se ele a esquartejou no beco do condomínio ou em outro lugar”, finalizou.
O corpo de Dahlia está sendo velado e será enterrado na cidade de Itapecuru, de onde sua família é natural. O enterro está marcado para 13h.
(Jornal Pequeno)

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