Publicado em: 28/03/2014 - 10:23Fonte: Portal TV Guará
Após descobrir o corpo esquartejado da jovem estudante de Jornalismo, Dáhlia Ferreira, de 22 anos, as investigações forenses entraram em cena para elucidar alguns questionamentos do brutal crime, acontecido no bairro da Cohab.
Primeiramente a polícia da capital maranhense tenta descobrir quais os motivos teriam levado Raphael Carvalho, companheiro da garota, a assassiná-la.
Mas o importante trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) já está surtindo resultado, pois na noite de quinta-feira (27), foi utilizado o luminou no apartamento do casal. O luminou, que é um reagente químico que coloca em evidência marcas de sangue que foram limpas em superfícies, revelou manchas de sangue no local.
De acordo com o diretor do Icrim, Carlos Roxo, foi encontrado somente alguns pequenas manchas de sangue dentro do apartamento, o que leva a concluir que a garota não foi morta e nem esquartejada dento da moradia.
Ainda com informações de Roxo, existe a possibilidade da Dáhlia ter sido esquartejada viva, pois o médico legista não encontrou nenhuma lesão aparente no corpo, como perfuração de arma branca, tiro, estrangulamento ou pancada, que pudesse tirar a vida da vítima. “Existe sim a possibilidade dela ter sido esquartejada viva, como também tem a hipótese da garota ter sido drogada e ter morrido antes de ser dilacerada. Isso só o médico legista vai poder informar com os exames. Vamos lembrar do caso do Monte Castelo, onde pensávamos a mesma coisa e descobrimos que o assassino misturou veneno chumbinho na bebida da vítima. E depois de morta foi esquartejada”, esclareceu Carlos Roxo.
O perito revelou que a polícia encontrou um balde com vestígios de sangue e um arco de serra, material que pode ter sido usado para esquartejar a jovem. “Nós tínhamos descartado a possibilidade dele ter matado a menina no apartamento. Estamos tentando saber se ele a esquartejou no beco do condomínio ou em outro lugar”, finalizou.
O corpo de Dahlia está sendo velado e será enterrado na cidade de Itapecuru, de onde sua família é natural. O enterro está marcado para 13h.
(Jornal Pequeno)
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