01/03/2016 10h39 | Atualizado em: 01/03/2016 23h3 - de Portal O Norte (Reprodução)
Portal Benício
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O delegado José Antônio, que estava de plantão no dia em que ocorreu a confusão entre advogada e policial, conta a versão do agente.
Em coletiva de imprensa, o delegado José Antônio, que estava de plantão
no dia em que ocorreu a confusão entre a advogada Iara Alencar e o
agente de polícia Márcio Parrião, disse que, de acordo com o que já foi
apurado, o agente teria atuado dentro dos trâmites legais e que não
houve agressão, conforme anunciado pela suposta vítima.
Segundo o delegado, a verdadeira história só será conhecida após a conclusão do inquérito policial. "Existem duas versões dos fatos é preciso que tomamos cuidado em relação a isso" disse.
Ainda de acordo com o chefe da PC em Paraíso, o agente relatou em depoimento que a advogada adentrou à delegacia sem autorização e teria iniciado uma discussão com um preso que não era seu cliente. Dra Iara também teria chamado o agente policial de moleque e feito uso do velho clichê utilizado por alguns para intimidar pessoas, em especial servidores públicos, "você sabe com quem está falando? Seu moleque" teria dito a advogada ao policial.
Neste momento o policial teria dado voz de prisão à advogada e a retirado do interior da delegacia. Já na recepção, uma mulher que acompanhava um dos detidos, teria tentado intervir quando o policial sacou a arma e teria pedido para que ela se afastasse.
Já a advogada teria dito em depoimento que ao chegar na delegacia se apresentou e que teve autorização para entrar e que, "lá dentro", o agente passou a "xingá-la, maltratá-la e agredi-la". Esta teria sido a versão da advogada segundo o delegado.
"Como delegado de polícia e com a experiência que tenho, até porque conheço os profissionais que trabalham não só no Tocantins, mais em várias cidades do País, e em Paraíso do Tocantins, inclusive já tendo em mãos alguns depoimentos, vou emitir minha opinião: o agente de polícia agiu dentro dos trâmites legais e dentro das normas de protocolo exigido e ainda não vislumbrei atuação ilegal e abusiva da parte dele" assegura o Delegado, alertando para o fato de que o resultado pode ser outro após as conclusões das investigações.
Dr. Zé Antonio disse ainda que concorda com a mobilização da OAB e do Sindicato dos Policiais Civís. Para ele, é importante que esses órgãos atuem e, no final, dependendo dos resultados saibam cortar na própria carne e punir seus respectivos membros.
"É muito importante que haja uma apuração séria, como é a Ordem dos Advogados do Brasil e a Polícia Civil do Tocantins, e que os verdadeiros responsáveis venham responder pelos seus atos. Defendemos a ação dos advogados, mas não podemos permitir que abusos sejam cometidos." lembra.
O depoimento de um dos presos teria sido favorável ao agente policial e confirmado tudo o que ele disse ao prestar depoimento. O caso segue dando muita repercussão. Na tarde desta segunda-feira, representantes da OAB nacional e estadual estiveram em audiência com o Secretário Estadual de Segurança Pública.
O delegado iniciou a entrevista afirmando que ela tinha como objetivo evitar que "o fato se transforme em um circo."
OAB
O presidente nacional da OAB, Claudio Pacheco Prates Lamachia, foi recepcionado por volta do meio dia no aeroporto de Palmas por integrantes da OAB-TO, e pela advogada Iara Alencar, pivor do caso que envolve um agente de polícia de Paraíso.
No período da tarde ele se reuniu com o Secretário de Segurança Pública do Estado. A classe de policiais civís deve reagir em favor do colega envolvido no impasse. (Fonte: Portal Benício)
Segundo o delegado, a verdadeira história só será conhecida após a conclusão do inquérito policial. "Existem duas versões dos fatos é preciso que tomamos cuidado em relação a isso" disse.
Ainda de acordo com o chefe da PC em Paraíso, o agente relatou em depoimento que a advogada adentrou à delegacia sem autorização e teria iniciado uma discussão com um preso que não era seu cliente. Dra Iara também teria chamado o agente policial de moleque e feito uso do velho clichê utilizado por alguns para intimidar pessoas, em especial servidores públicos, "você sabe com quem está falando? Seu moleque" teria dito a advogada ao policial.
Neste momento o policial teria dado voz de prisão à advogada e a retirado do interior da delegacia. Já na recepção, uma mulher que acompanhava um dos detidos, teria tentado intervir quando o policial sacou a arma e teria pedido para que ela se afastasse.
Já a advogada teria dito em depoimento que ao chegar na delegacia se apresentou e que teve autorização para entrar e que, "lá dentro", o agente passou a "xingá-la, maltratá-la e agredi-la". Esta teria sido a versão da advogada segundo o delegado.
"Como delegado de polícia e com a experiência que tenho, até porque conheço os profissionais que trabalham não só no Tocantins, mais em várias cidades do País, e em Paraíso do Tocantins, inclusive já tendo em mãos alguns depoimentos, vou emitir minha opinião: o agente de polícia agiu dentro dos trâmites legais e dentro das normas de protocolo exigido e ainda não vislumbrei atuação ilegal e abusiva da parte dele" assegura o Delegado, alertando para o fato de que o resultado pode ser outro após as conclusões das investigações.
Dr. Zé Antonio disse ainda que concorda com a mobilização da OAB e do Sindicato dos Policiais Civís. Para ele, é importante que esses órgãos atuem e, no final, dependendo dos resultados saibam cortar na própria carne e punir seus respectivos membros.
"É muito importante que haja uma apuração séria, como é a Ordem dos Advogados do Brasil e a Polícia Civil do Tocantins, e que os verdadeiros responsáveis venham responder pelos seus atos. Defendemos a ação dos advogados, mas não podemos permitir que abusos sejam cometidos." lembra.
O depoimento de um dos presos teria sido favorável ao agente policial e confirmado tudo o que ele disse ao prestar depoimento. O caso segue dando muita repercussão. Na tarde desta segunda-feira, representantes da OAB nacional e estadual estiveram em audiência com o Secretário Estadual de Segurança Pública.
O delegado iniciou a entrevista afirmando que ela tinha como objetivo evitar que "o fato se transforme em um circo."
OAB
O presidente nacional da OAB, Claudio Pacheco Prates Lamachia, foi recepcionado por volta do meio dia no aeroporto de Palmas por integrantes da OAB-TO, e pela advogada Iara Alencar, pivor do caso que envolve um agente de polícia de Paraíso.
No período da tarde ele se reuniu com o Secretário de Segurança Pública do Estado. A classe de policiais civís deve reagir em favor do colega envolvido no impasse. (Fonte: Portal Benício)
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