30 abril 2015

50 policiais se recusam a atirar contra grevistas. Serão exonerados, diz militar

Em 29 de abril de 2015 - De Paraná Portal


CURITIBA, PR - 29.04.2015: PROTESTO PROFESSORES EM CURITIBA - Cerca de 20 mil professores em greve entram no terceiro dia de protesto na região do Centro Cívico, em Curitiba (PR), na manhã desta quarta-feira (29), contra o projeto de lei Paraná Previdência que será votado hoje na Assembleia Legislativa. (Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Fotoarena)

Pelo menos 50 policiais militares se recusaram a jogar bombas de gás e pimenta nos manifestantes no Centro Cívico, durante a batalha campal que se instalou nesta quarta-feira. Quem sabe, esses mesmos militares poderiam estar atirando, com balas de borracha, em algum membro da família. Até pode ser um ato de desobediência, mas, também, um ato de coragem que deveria ser seguido pela maioria dos policiais que estava no cordão de isolamento da Assembleia Legislativa e que, a mando do comando, acabou entrando em luta corporal com professores e estudantes. O Palácio Iguaçu afirma que haviam black booster infiltrados e que teriam sido os responsáveis pelo início do tumulto que resultou em dezenas de pessoas feridas, atendidas em um improvisado hospital na Prefeitura de Curitiba e alguns presos. Um policial informou que as bombas brancas eram apenas compostas por talco, que seriam usadas durante a Copa do Mundo e que foram lançadas ontem, sem qualquer problemas às pessoas. As bombas azuis continham gás lacrimogêneo e as vermelhas pimenta. As balas de borracha foram usadas para intimidar, já que eram centenas de pessoas para um pequeno contingente de policiais, segundo o militar. Ele revelou ainda ao Paraná Portal que os 50 policiais militares deverão ser exonerados.

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