Fonte: AF Notícias - Da Redação - 15/04/14 15h21
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Estudantes vão as ruas em Araguaína cobrar retorno às aulas
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Da Redação
Centenas de estudantes da rede pública estadual e professores foram às ruas na manhã desta terça-feira (15) em Araguaína (TO) para pressionar o Governo do Estado a atender as reivindicações da categoria e garantir o retorno imediato às aulas.
A greve começou no dia 24 de março e, desde então, mais de 180 mil estudantes estão sem aulas em todo o Estado. Em Araguaína, todas as escolas da rede estadual, inclusive as conveniadas, estão paralisadas.
Uniformizados, com faixas, cartazes e apitos, os estudantes percorreram a Cônego João Lima, principal avenida da cidade, e fizeram um ato público na Praça São Luís Orione, no centro. A maior preocupação é que centenas delesvão prestar o vestibular este ano e temem ser prejudicados pela paralisação das aulas que já dura quase um mês. Entre as reivindicações dos alunos estão melhores condições físicas das escolas, o fim das interferências políticas nas unidades e valorização dos professores.
Os estudantes também fizeram um ato em frente à Câmara Municipal e posteriormente se dirigiram ao Ministério Público Estadual (MPE) onde foi entregue um abaixo-assinado pedindo a intervenção do órgão. A manifestação contou com o apoio da ONG SOS Proteção e Liberdade.
Em Palmas, a OESP - Ordem dos Estudantes Secundaristas também se prepara para promover uma manifestação de apoio aos professores. O ato está marcado para esta quarta-feira, 16, a partir das 9 horas da manhã em frente ao Palácio Araguaia.
Por outro lado, a secretária estadual de Educação, Adriana Aguiar, afirmou que não há mais o que ser feito por parte da Seduc. “O que era de competência da secretaria era prosseguir com negociações dentro das possibilidades financeiras e tudo nesse sentido já foi feito”, frisou. Adriana ainda fez um apelo para que os professores encerrem a greve. “Esperamos que os professores se sensibilizem e retornem as aulas porque a greve é ilegal e está se prolongando muito. Ontem [segunda-feira - 14] segundo nosso levantamento 49,6% das escolas estão funcionando”, contou em entrevista ao site Conexão Tocantins.
Já a orientação do Sintet é para que as regionais permaneçam mobilizadas até que o governo e o Legislativo se pronunciem oficialmente acerca da pauta de reivindicações. Uma assembleia geral está agendada para terça-feira, dia 22 de abril, em Palmas. Na oportunidade, a categoria irá avaliar quais foram os pontos atendidos pelo governo na Medida Provisória que começou a ser apreciada nesta terça-feira (15) na Assembleia Legislativa.
A Medida Provisória nº 11/2014 prevê a equiparação salarial entre professores normalistas (Prono) e Professores da Educação Básica (Proeb), e a criação do cargo de Assistente Técnico em Educação para funções administrativas com provimento através de concurso público.
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