Reações se
manifestaram contra as colocações ao texto Utopia, de 04/06/13, deste autor.
Porém, vale ressaltar que os fatos discutidos são vividos, de conhecimento
público, e notório, os quais não se restringem apenas à realidade evidenciada,
mas a muitas outras. Assim, vale esclarecer:
· Esclarecimento
ao texto: o texto Utopia refere-se não a pessoas em particular. Mas às
práticas reais. Não se citou nomes (para evitar “constrangimentos”). Se houver
discordâncias, observe-se a realidade in loco.
·
A questão da desigualdade: ao afirmar
que ela existe, o autor o faz com conhecimento de causa (atua na educação
pública a mais de 15 anos). E A desigualdade é existente em todos os setores
sociais. E a escola também é social. Por outro lado, a responsabilidade pela
desigualdade de tratamentos não é apenas de um, mas de todos. Quem a permite,
como também, das próprias pessoas que se beneficiam, e silenciam. E ainda dos
demais, que se calam.
·
Razões
dos textos: o autor justifica as colocações pela falta de mudança da
realidade. Há bastante tempo existem reuniões, ações, projetos e programas nos
espaços educacionais, entretanto, as práticas de quem as realizam não são
alteradas. E é contra elas que se propõe a reflexão. E o autor também se propõe
a isso, e destaca que não é perfeito, portanto, também sujeito a
questionamentos.
·
A
questão do horário: com relação à divergência de horário de servidores
administrativos e docentes, deve-se esclarecer: não se afirmou que todos os
servidores não cumprem horários. Mas quem não o faz (muitos, frequentemente,
até ultrapassam a jornada exigida). Professor também é humano, falha, atrasa-se
(mas é bem fiscalizado), enquanto outros não. As razões são conhecidas,
explícitas. Qual a justificativa para se mudar o horário de funcionamento de um
setor dos demais setores (administrativo do docente), pois se o pai ou qualquer
cidadão for à escola, com certeza será no horário de aulas, então, a chegada
mais tarde ou a saída mais cedo ao local de trabalho só beneficia quem o faz,
não à comunidade. Se houver dúvida, confira a realidade in loco.
·
Fundamentação:
o autor justifica que as afirmações são polêmicas, mas os fatos são reais, e as
fez com conhecimento e após conferi-las junto à Seduc Tocantins, consultar o
regimento interno Seduc e o estatuto da Associação de Apoio da Escola, da qual
é associado, e tem todo o direito e dever de acompanhar, estimular e até mesmo
fiscalizar a realidade educacional.
Diante das
questões abordadas, acredita-se esclarecer as dúvidas, questionamentos e
divergências surgidas, e espera-se contribuir para a melhoria da qualidade do
ensino escolar.
Francisco Monteiro
Professor
(Integrante
da Associação de Apoio do Colégio Estadual Bela Vista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários geram responsabilidade. Portanto, não ofenda, difame ou dscrimine. Gratos pela contribuição.