22 junho 2013

TODOS NÓS SOMOS CORRUPTOS?



Muito se critica os políticos pela corrupção, pela apropriação do que é público, pela não atenção para com o povo e até mesmo por aumentarem seus salários quando bem querem. Mas será que não somos como eles?

Corromper-se pode ser entendido não só com relação a algo grande, valioso e público; mas também, pode-se dá nas pequenas ações. Como, por exemplo, faltar ao trabalho, por moleza, preguiça ou até por um motivo “justificável”.

Corromper-se pode também ser entendido como não estudar devidamente, não chegar no horário, não ser ético no cumprimento do dever familiar, da igreja, na amizade e em inúmeras outras tarefas, as quais dizem respeito a si próprio ou aos outros.

Será que nós, na posição dos muitos políticos que estão nos cargos públicos (não são todos), não faríamos o mesmo?

Conheço muita gente que é boa para cobrar dos outros, fala de ética, dá conselhos, fala em Deus e em todos os santos, mas nem sempre faz o que diz (tenho certeza que também não faço tudo). Então, somos ou não corruptos, em algum sentido?


A superação de tal prática deve começar pelo reconhecimento, pela discussão, a qual deve levar à reflexão e mudança de postura, pois do contrário, estaremos apenas criticando nos outros muito do que nós mesmos somos e não conseguimos (ou queremos) reconhecer.

Um comentário:

  1. A corrupção nossa de cada dia começa por atos simples, como a fila do banco. Muitas coisas que fazemos e que nem nos damos conta, "porque todo mundo faz".

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