Muito se critica os políticos
pela corrupção, pela apropriação do que é público, pela não atenção para com o
povo e até mesmo por aumentarem seus salários quando bem querem. Mas será que
não somos como eles?
Corromper-se pode ser entendido
não só com relação a algo grande, valioso e público; mas também, pode-se dá nas
pequenas ações. Como, por exemplo, faltar ao trabalho, por moleza, preguiça ou
até por um motivo “justificável”.
Corromper-se pode também ser
entendido como não estudar devidamente, não chegar no horário, não ser ético no
cumprimento do dever familiar, da igreja, na amizade e em inúmeras outras
tarefas, as quais dizem respeito a si próprio ou aos outros.
Será que nós, na posição dos
muitos políticos que estão nos cargos públicos (não são todos), não faríamos o
mesmo?
Conheço muita gente que é boa
para cobrar dos outros, fala de ética, dá conselhos, fala em Deus e em todos os
santos, mas nem sempre faz o que diz (tenho certeza que também não faço tudo).
Então, somos ou não corruptos, em algum sentido?
A superação de tal prática deve
começar pelo reconhecimento, pela discussão, a qual deve levar à reflexão e mudança
de postura, pois do contrário, estaremos apenas criticando nos outros muito do
que nós mesmos somos e não conseguimos (ou queremos) reconhecer.
A corrupção nossa de cada dia começa por atos simples, como a fila do banco. Muitas coisas que fazemos e que nem nos damos conta, "porque todo mundo faz".
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