A melhor escola
não é aquela que se reduz em eficiente organização, aprovação de alunos em
vestibulares e concursos, nem na preparação de sua clientela para profissões
elitizadas, mas sim aquela que prioriza a humanização da sociedade em prol de
todos, principalmente dos menos favorecidos. A erudição passa a ser apenas um
meio para a humanização, não um fim em si mesmo. Se a escola pública é nossa,
por que o poder público monopoliza a sua administração? Bem que poderiam
extinguir os cargos comissionados (de confiança) e instituir eleições diretas
para gestores (diretores), realizar campanhas de conscientização junto às
comunidades escolares sobre as tendências pedagógicas e suas consequências no
projeto político pedagógico (PPP) e demais órgãos da administração escolar,
como o colegiado, além de valorizar os conhecimentos, experiências e atitudes
na área das Ciências Humanas, desenvolvendo projetos sóciopolíticos em parceria
com a comunidade escolar, grupos minoritários, categorias profissionais,
entidades da sociedade civil, entre outros.
(Fonte: Machado
e Araújo. A escola é nossa, 2004)
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