A ESCOLA É PÚBLICA, PORTANTO DE TODOS
A escola pública precisa contribuir para a formação cidadã, crítica e participativa. Portanto, deve ser um espaço de exercício real da cidadania, não apenas um ambiente de estudo descontextualizado, conteudista e alienante.
Assim, precisa gerar discussões, ações e reflexões sobre os problemas reais que vivem seus integrantes, pois do contrário ficará apenas formando mão de obra barata, preparando jovens para exames e não cumprindo seu verdadeiro papel: educar.
Neste sentido, a seleção de gestores/as (diretores/as) deve ser a regra, não a exceção. Os envolvidos no processo pedagógico precisam agir de modo ético e democrático, pois a cidadania não se faz com discursos vazios (sem coerência com a ação), práticas clientelistas e individualista.
Então, se questiona:
* Por que na realidade local e tocantina as indicações políticas para os cargos públicos são a constante?
* Por os políticos sempre colocam seus aliados e apoiadores nos cargos públicos (não só nos cargos comissionados, mas especialmente nas contratações temporárias)?
* Por que os servidores contratados (frequentemente) são tratados com parcialidade pelos demais servidores efetivos (concursados), se ambos têm as mesmas formações e incumbências?
* Por que há tanta resistência à realização de concursos públicos - tanto nas esferas municipais, estaduais e federais?
Diante deste cenário é preciso que a escola pública dê seu primeiro passo rumo à cidadania promovendo a reivindicação de eleições diretas para diretores, concurso público para as demais funções e não apadrinhamento político ou nepotismo em seus quadros.
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