No ponto de vista moderno o progresso
constitui-se em viver nos centros urbanos e ter acesso à tecnologia, ao
transporte, à educação escolar e universitária, ao trabalho, à saúde e a
inúmeras outras oportunidades sociais, econômicas, políticas e culturais que
não são facilmente encontradas no campo.
Desse modo, tal concepção acabou por
gerar preconceitos quanto ao viver no campo, o que ultimamente merece reflexão.
Pois se a noção de progresso remete ao viver melhor, tal não mais se sustenta
na realidade de muitos países ditos desenvolvidos ou em desenvolvimento, como o
Brasil. Visto que os centros urbanos não asseguram mais segurança, mobilidade,
saúde, trabalho e educação de qualidade para quase toda a população.
É constante, como agora, as
manifestações públicas contra vários temas políticos e sociais, a exemplo do
transporte, reposições salariais, segurança, emprego e muitos outros.
Desta situação nota-se que o campo
está se tornando cada vez mais atrativo, visto que a tecnologia permite a
redução das distâncias, maior acesso às oportunidades que antes só os centros
urbanos permitiam; o que tem levado muitas pessoas a fugirem das grandes
cidades e se refugiarem em menores, mais tranquilas e mais acolhedoras.
Portanto, vale refletir até que ponto
morar em cidade grande contribui para se ter qualidade de vida? Onde são
constantes os assaltos, os congestionamentos, os acidentes, maior estresse
devido ao ritmo de vida mais competitivo e complexo?
Vale a pena refletir.
Francisco
Monteiro
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