Acreditar na igualdade entre todos pode ser utopia tendo em vista a realidade que se apresenta, não só brasileira como o local. Na Escola Estadual Bela Vista não é diferente, pois como em todos os órgãos públicos, há regras, normas, leis e decretos. Entretanto, tais não são impostos ou cumpridos igualmente, na prática. Se houver dúvidas, então observe-se: como é que o horário de funcionamento da escola é de 7h20 a 11h30 (manhã); de 13h20 a 17h30 (tarde) e de 19h a 22h10 (noite) e há quem só comece a trabalhar depois das 8h? Como também, se o término das atividades escolares é 22h10 e às 21h ou 21h30 alguns, frequentemente, não permaneçam na escola? E ainda, há setores que não se fazem presentes no turno noturno. Restando, em geral, alguns, ansiosos para ir embora, pois a sensação de desigualdade é tremenda.
Outro aspecto a considerar é que o cumprimento da jornada de trabalho deve ser seguida igualmente, no entanto, a realidade vivenciada é outra, uma vez que há tratamento diferenciado, como por exemplo, há quem viaje a fim de tratar de assuntos funcionais, na Capital do estado (o que é necessário), e têm faltas registradas em seu livro de ponto, enquanto há quem falte frequentemente e não recebem tratamento tão rigoroso. Será por motivos de relacionamento, políticos ou por razões de beleza?
A questão da (in)tolerância para com alguns e outros não também chama a atenção, a exemplo do cumprimento da carga horária docente que é implacável, pois se faltar, não há perdão. O horário de aulas e de horas-atividade é exposto em mural, acompanhado de portarias, resoluções e afins, enquanto em relação a outras funções tal não ocorre nas mesmas proporções. A exemplo, não há horário de trabalho exposto em todos os setores. Há quem cumpra oito (08) horas de trabalho, contando com os intervalos, - e pode até sair mais cedo, sem reclamações - (o que é vedado pelo Regimento Escolar Seduc) - exceto cargos administrativos, amparados pelo decreto 4.658/2012.
Na U.E já houve casos de discussões ferrenhas entre docentes e administração, pois o primeiro liberou a turma conforme seu relógio e antes do sinal, o qual nem sempre é acionado no momento correto, visto que quem aciona nem sempre lembra, pois tem outras incumbências. Há quem deva cumprir as mesmas oito (08) horas de trabalho, mas cumpre apenas quatro (04) ou seis (06) quando aparece na escola, as razões são sabidas, mas incoerente e injustas. E o silêncio é geral.
Assim, tal conjunto de contradições gera insatisfação, injustiças e até mesmo distanciamento das ações da U.E – dos desprivilegiados; enquanto dos beneficiados, silêncio e conivência, pois se há tratamento diferenciado, há seus motivos justificados.
Destas observações destaca-se a necessidade de coerência, respeito e urbanidade que devem existir em um ambiente educativo.
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