Com o passar do tempo, novas formas de acesso à informação são elaboradas para auxiliar pessoas cegas. Além do braille, existe o áudio livro e formatos digitais
Publicação: 04/01/2015 13:30 - De O Imparcial
Há 188 anos, um jovem francês inventou um sistema de leitura especial e contribuiu para a formação e inclusão de milhões de pessoas pelo mundo. Louis Braille é seu nome e seu sistema, comemorado hoje (4), permitiu que cegos, como ele, pudessem ter acesso ao universo da leitura e do conhecimento.
A Fundação Dorina Nowill, localizada em São Paulo, é uma das entidades que difundem a leitura do braille no país. Ela produz e distribui livros em braille e livros em áudio para bibliotecas e organizações do Brasil. Além disso, prepara deficientes visuais para serem independentes e terem condições de conquistar espaço no mercado de trabalho.
Na opinião de Regina Oliveira, coordenadora na fundação, o braille teve um papel muito importante na inclusão de cegos na sociedade. De acordo com ela, as pessoas até o século 19 não tinham acesso à leitura e ficavam confinadas em sua própria casa ou internadas em asilos para pessoas com problemas mentais.
“Com o braille as pessoas cegas passaram a ter acesso ao conhecimento, à cultura, ao lazer, à informação e, a partir desse conhecimento, elas puderam desenvolver a própria consciência, a pensar por si mesmas, e passaram a ter uma vida de cidadãos”, completou ela.
A própria Regina é fruto do trabalho da fundação. Cega desde os sete anos de idade, foi lá que aprendeu a ler e escrever, o que permitiu que ela frequentasse uma escola convencional e aprendesse um ofício. Como resultado, começou a trabalhar na fundação como telefonista há vários anos e hoje é a coordenadora de revisão dos livros em braille.
“Uma vez preparadas, as pessoas podem obter acesso a um número muito grande de profissões. Mas é necessário que, além do trabalho todo que a fundação faz, as escolas também estejam preparadas para receber essas pessoas para dar condições de aprendizagem como os outros alunos têm”, analisou Regina.
Com o passar do tempo, novas formas de acesso à informação são elaboradas para auxiliar pessoas cegas. Além do braille, existe o áudio livro e formatos digitais, que mostram as letras ampliadas (para quem tem visão subnormal) com auxílio de áudio. Na opinião de Regina, o braille não perde importância com a criação de novos formatos. Para ela, todos os formatos que auxiliam pessoas cegas se complementam.
“O braille é imprescindível para alfabetização das crianças, para que elas tenham contato com a ortografia, tanto da língua portuguesa quanto de línguas estrangeiras. Para livros científicos, não existe um substituto pro braille ainda. Os formatos tanto digital quanto falado não se excluem, se complementam”.
A Fundação Dorina Nowill, localizada em São Paulo, é uma das entidades que difundem a leitura do braille no país. Ela produz e distribui livros em braille e livros em áudio para bibliotecas e organizações do Brasil. Além disso, prepara deficientes visuais para serem independentes e terem condições de conquistar espaço no mercado de trabalho.
Na opinião de Regina Oliveira, coordenadora na fundação, o braille teve um papel muito importante na inclusão de cegos na sociedade. De acordo com ela, as pessoas até o século 19 não tinham acesso à leitura e ficavam confinadas em sua própria casa ou internadas em asilos para pessoas com problemas mentais.
“Com o braille as pessoas cegas passaram a ter acesso ao conhecimento, à cultura, ao lazer, à informação e, a partir desse conhecimento, elas puderam desenvolver a própria consciência, a pensar por si mesmas, e passaram a ter uma vida de cidadãos”, completou ela.
A própria Regina é fruto do trabalho da fundação. Cega desde os sete anos de idade, foi lá que aprendeu a ler e escrever, o que permitiu que ela frequentasse uma escola convencional e aprendesse um ofício. Como resultado, começou a trabalhar na fundação como telefonista há vários anos e hoje é a coordenadora de revisão dos livros em braille.
“Uma vez preparadas, as pessoas podem obter acesso a um número muito grande de profissões. Mas é necessário que, além do trabalho todo que a fundação faz, as escolas também estejam preparadas para receber essas pessoas para dar condições de aprendizagem como os outros alunos têm”, analisou Regina.
Com o passar do tempo, novas formas de acesso à informação são elaboradas para auxiliar pessoas cegas. Além do braille, existe o áudio livro e formatos digitais, que mostram as letras ampliadas (para quem tem visão subnormal) com auxílio de áudio. Na opinião de Regina, o braille não perde importância com a criação de novos formatos. Para ela, todos os formatos que auxiliam pessoas cegas se complementam.
“O braille é imprescindível para alfabetização das crianças, para que elas tenham contato com a ortografia, tanto da língua portuguesa quanto de línguas estrangeiras. Para livros científicos, não existe um substituto pro braille ainda. Os formatos tanto digital quanto falado não se excluem, se complementam”.
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